A recuperação econômica da COVID no Brasil é mais forte do que o esperado

A maior economia da América Latina cresceu 1,2% nos primeiros três meses do ano em uma base trimestral, liderada por um salto na agricultura e um aumento nos investimentos, sendo considerada uma forte recuperação econômica. 

Dessa maneira, a economia brasileira cresceu mais do que o esperado no primeiro trimestre de 2021.

O país continua a sua recuperação de uma recessão pandêmica de coronavírus, já que muitos declinaram a caça em meio à brutal segunda onda da COVID-19.

Desse modo, a maior economia da América Latina cresceu 1,2% a partir do quarto trimestre, de acordo com dados divulgados pela agência nacional de estatísticas na última  terça-feira. 

Isso ficou acima da previsão mediana de 0,7% dos economistas pesquisados pelo Broadcast, o serviço de notícias financeiras em tempo real da Agência Estado. 

Além disso, o aumento foi liderado por um salto de 5,7% no setor agrícola, e também incluiu um aumento de 4,6% nos investimentos, o que contribui diretamente para uma recuperação econômica. 

A economia brasileira voltou aos níveis de atividade pré-pandêmicos após uma recessão de 4,1% no ano passado, que foi menor do que a dos países vizinhos, algumas das quais sofreram uma contração duas vezes maior. 

Em grande parte devido ao generoso programa de bem-estar social pandêmico, o auxílio emergencial,  que atingiu uma boa parte da população e impulsionou a atividade. 

Entenda mais sobre a recuperação econômica do país

Ao mesmo tempo, o Presidente Jair Bolsonaro denunciou as restrições destinadas a conter a pandemia, dizendo que a atividade econômica não deve ser interrompida e influenciou muitos líderes e residentes locais.

Os especialistas em saúde disseram que o aumento da atividade impulsionou o impacto da COVID-19, e alguns começaram a advertir que uma terceira onda pode estar tomando forma. 

O número de mortes diárias do país diminuiu de mais de 3.000 por dia em meados de abril, quando o Brasil era o epicentro global do vírus. 

De acordo com Our World in Data, um site de pesquisa online, continua sendo o segundo mais alto do mundo, com 1.850 mortes por dia.

Além disso, o consumo familiar, o maior componente da demanda na economia brasileira, estagnou no primeiro trimestre. 

Isso refletiu a retirada do bem-estar pandêmico no final do ano de 2020, um mercado de trabalho em dificuldade e uma inflação de alimentos de dois dígitos, de acordo com Palis. 

O auxílio emergencial foi reintroduzido em abril a um nível significativamente reduzido, mas a população carente do Brasil continua passando por dificuldades.

O Ministério da Economia no mês passado elevou suas perspectivas do PIB de 2021 para 3,5%, em linha com os economistas de mercado pesquisados pelo banco central, que aumentaram suas previsões para seis semanas consecutivas, para 3,96%. 

Gostou do nosso artigo sobre a recuperação econômica do Brasil? Aproveite e compartilhe com os seus familiares e amigos!

Dúvidas? Deixe abaixo nos comentários!

 

Bruna Cezario

Estudante de Administração pela Universidade de São Paulo, atuo como redatora de conteúdo digital. Sou apaixonada por marketing, empreendedorismo e finanças. Tornar esses assuntos fáceis de serem compreendidos por você, é o meu principal propósito!