Auxílio Emergencial 2021 – Programa será lançado em Março

A dias estamos noticiando vocês, leitores, sobre o novo auxílio emergencial 2021 e, hoje, temos mais novidades do tema.

Começo dizendo que a recriação do auxílio emergencial vai atender mais pessoas o que o governo estava prevendo inicialmente.

Segundo uma nova estimativa realizada pela equipe econômica, o programa deve chegar a, pelo menos, 40 milhões de pessoas em 2021.

Ainda que a quantidade de pessoas tenha modificado, ele deve ajudar uma quantidade menor de pessoas do que em 2020.

No dia 4 de fevereiro, o ministro da economia, Paulo Guedes disse que o governo previa ajudar 32 milhões de brasileiros.

Equipe econômica realiza filtros para quem receberá o auxílio emergencial 2021

O maior objetivo do Ministério da Economia é realizar uma filtragem e deixar o programa muito mais focado, direcionando os seus recursos somente para as pessoas que realmente precisam e que estão nas camadas mais baixas de pobreza.

Assim, a equipe econômica tem a ideia de que 75% das pessoas que receberem o auxílio em 2020 representava uma pequena parcela de 50% da população que tinha pouco recurso.

É justamente para esse público que o governo pretende manter o auxílio.

Assim, a pasta tem como foco criar regras para atender somente ao público mais carente, poupando recursos, já que no ano passado até servidores e militares acabaram conquistando o benefício, o que infringia as regras previstas.

Diferentemente do que estava sendo mencionado anteriormente, os beneficiários do Bolsa Família devem receber um aumento nos valores.

Assim, a ideia é fazer com que eles obtenham o mesmo que os demais atendidos.

Valores do programa em 2021

Mesmo que esteja acontecendo uma pressão por parte dos congressistas para o aumento do valor do auxílio emergencial, a equipe econômica insiste que o valor deve ficar em, no máximo, R$ 250.

Valores que chegam a R$ 300, para a equipe econômica está fora de cogitação, pois, a partir disso, todo o país iria ficar mais pobre, já que a inflação e os juros aumentariam.

Outra coisa que deve mudar é o pagamento em dobro para as mães solteiras, como aconteceu no ano passado.

Ou seja, essas pessoas recebiam R$ 1.200 ao invés dos R$ 600 pagos nas primeiras parcelas e R$ 600 ao invés de R$ 300, nas últimas.

Portanto, o programa não deve custar mais do que R$ 12,5 bilhões por mês, considerando as possíveis variáveis da população e o valor do benefício.

Quanto tempo deve durar o benefício?

O Ministério da Economia busca um programa que possa durar somente, de três a quatro meses, podendo levar o custo do auxílio até R$ 50 bilhões.

No ano de 2020, o total que foi liberado para a população que recebeu o benefício foi de R$ 322 bilhões.

O que é preciso para o auxílio emergencial sair?

Para que todo esse dinheiro seja liberado, o governo vai precisar fazer adaptações na Constituição, para obter segurança jurídica para o auxílio.

Atualmente, as regras fiscais estão impedindo o país de criar um novo programa que demande tanto dinheiro do governo.

Além disso, existe uma controversa sobre os efeitos a pandemia serem imprevisíveis em 2021, já que o coronavírus está no país a quase um ano.

Essas observações são importantes porque o auxílio emergencial será criado com o dinheiro do crédito extraordinário do governo.

Ou seja, é aquele dinheiro que vai estar gora do Orçamento tradicional e fora do teto de gastos.

Nesse caso, a constituição só permite a retirada desse dinheiro em despesas que são urgentes e imprevisíveis, como em casos de:

• Guerra;
• Comoção interna;
• Calamidade pública.

Quando o auxílio emergencial deve sair?

A expectativa do Ministério da Economia é que a aprovação definitiva do Auxílio Emergencial aconteça em até três semanas e que ele passe a ser pago ainda em março.

A expectativa do congresso é que a proposta seja apresentada em uma reunião que irão acontecer com os lideres do Senado na quinta-feira (18).