Boas notícias sobre a continuação do auxílio emergencial. Entenda aqui!
A primeira parcela do auxílio emergencial começou a ser paga em abril de 2020 para milhões de brasileiros, na expectativa de reduzir os impactos econômicos trazidos pelo novo coronavírus.
Como o vírus não foi embora, o benefício foi prorrogado até o final do estado de calamidade decretado no país, que durou até o dia 31 de dezembro de 2020. Inicialmente, foram pagas 5 parcelas no valor de R$ 600. Depois, mais 4 prestações com metade do valor (R$ 300), em caráter residual.
Após esse prazo, o presidente Jair Bolsonaro e sua equipe econômica – chefiada pelo ministro Paulo Guedes – disseram que o “coronavoucher” não poderia continuar, devido ao custo do programa para as contas públicas.
Por outro lado, a pandemia não acabou, a economia ainda não conseguiu se reerguer e milhões de pessoas que dependiam do auxílio já não sabem o que fazer sem ele.
Entretanto, nos últimos dias, saíram algumas notícias que podem ser animadoras para quem defende a continuidade do auxílio emergencial em 2021. Veja quais são neste artigo!
Nascidos em outubro já podem sacar a última parcela do auxílio
Embora o depósito da última parcela do auxílio emergencial tenha sido feito no dia 29 de dezembro de 2020 (para quem recebeu a primeira parcela em abril), o calendário de saques continua.
Nesta sexta-feira (22) foi a vez dos nascidos em outubro, e que ainda não haviam usado o dinheiro disponível no aplicativo Caixa Tem, poderem sacá-lo ou transferi-lo para outra conta.
No próximo dia 25 de janeiro, os nascidos em novembro terão os saques liberados. Para quem faz aniversário em dezembro, a liberação será feita a partir do dia 27 de janeiro.
Para fazer o saque em dinheiro, o beneficiário deve entrar no aplicativo do Caixa Tem, clicar na opção “Saque sem cartão” e gerar o código da operação.
Depois, é só usar esse código em um caixa eletrônico, casa lotérica, correspondente Caixa Aqui ou agência da Caixa Econômica Federal para retirar o valor.
Lembrando que a validade do código é de uma hora e que a pessoa também pode optar por usar o app do Caixa Tem para transferir o dinheiro para outra conta.
Se você quiser saber como transferir o valor instantaneamente usando o Pix, veja este outro artigo.
Projeto busca prorrogação do auxílio emergencial
Devido à intensa pressão popular defendendo a manutenção do auxílio emergencial, muitos parlamentares estão se posicionando a favor da continuidade do benefício.
Desta vez, o deputado federal Chiquinho Brazão (Avante-RJ) foi o autor do Projeto de Lei 5650/2020 que busca a prorrogação do “coronavoucher” até abril de 2021, com o valor de R$ 600 mensais.
De acordo com Brazão, o fim do auxílio não apenas leva de volta à pobreza milhões de brasileiros, como também afeta a arrecadação de estados, municípios e comércios locais.
É importante lembrar que o Congresso Nacional está em recesso até o próximo dia 01 de fevereiro, então é provável que ações concretas com relação ao auxílio emergencial só sejam tomadas depois desta data.
Estados pressionam governo federal por continuidade do benefício
Na última sexta-feira (22), os secretários de Fazenda de 18 estados brasileiros assinaram uma carta que será entregue ao Congresso Nacional.
Dentre as solicitações do documento, está a prorrogação do estado de calamidade pública e do Orçamento de Guerra – que terminaram no dia 31 de dezembro de 2020 – por mais 6 meses, o que permitiria ao governo federal flexibilizar os gastos públicos e custear o auxílio emergencial em 2021, sem cometer crime de responsabilidade fiscal.
As justificativas dos representantes são de que a pandemia não acabou, o calendário de vacinação ainda não foi claramente definido e o desemprego é a realidade para muitos brasileiros.
Vale lembrar que o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia admitido a possibilidade de prorrogar o pagamento do auxílio em caso de uma segunda onda do coronavírus no Brasil, mas depois voltou atrás.
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