Bolsa Família: quando o valor pode passar dos R$ 900 por mês
Caso esteja em situação de pobreza ou extrema pobreza, deve fazer inscrição no CadÚnico (Cadastro Único)
O Bolsa Família é um programa do governo federal que prevê transferência de renda para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Criado em 2003, passou por mudanças em 2020, quando passou a se chamar Auxílio Brasil, durante a pandemia da Covid-19.
Desde o ano passado, após um decreto de estado de emergência em agosto, passou a pagar o valor de R$ 600 (contra R$ 400 até julho de 2022). E, a partir de janeiro de 2023, voltou a se chamar Bolsa Família, mantendo os R$ 600, mas agora de forma definitiva, sem estado de emergência.
Entretanto, o valor do Bolsa Família pode aumentar e até mesmo passar dos R$ 900. Para isso, porém, é preciso seguir alguns regulamentos e regras para conseguir chegar a esse valor, que certamente ajuda muitas famílias em estado de pobreza e extrema pobreza.
Saiba como aumentar o valor do Bolsa Família
Contudo, para ter uma ampliação no valor do rendimento, não é algo que acontece de um dia para o outro e nem tem como fazer sozinho. Neste caso, o valor é de R$ 600, mas quem tem filhos de 0 a 6 anos, ganham um bônus de R$ 150.
Entretanto, esse bônus é limitado a dois filhos por casal, ou seja, se tiver mais de dois, só vai receber por dois filhos. Assim, poderá ter mais R$ 300 extras e vai faturar, mensalmente, R$ 900.
Além disso, o valor pode ser ainda maior que esses R$ 900. Isso porque o governo também criou uma nova regra que prevê mais R$ 50 por filhos de R$ 7 a 11 anos e também mais R$ 50 para filhos de 12 a 18 anos. Isso sem contar os R$ 50 por uma eventual gestante na família.
Assim, será possível ter um poder aquisitivo maior e conseguir sobreviver com um pouco mais de dignidade. Afinal de contas, são mais de 20 milhões de pessoas atualmente beneficiárias do Bolsa Família.
Caso esteja em situação de pobreza ou extrema pobreza, deve fazer inscrição no CadÚnico (Cadastro Único). Por lá, ficará mais fácil para o governo controlar os dados das pessoas e definir quem terá direito ao benefício.
Inclusive, periodicamente, se faz um pente-fino para ver quem realmente tem direito a receber e quem já não poderia mais ter acesso ao Bolsa Família, abrindo espaço para outras pessoas e famílias que realmente precisam dessa ajuda financeira do governo federal.