Brasil fica para trás em crescimento econômico afirma pesquisa
Ainda no grupo das 11 principais economias do mundo, o Brasil é a única que não acompanha as demais.
Dentro de um cenário internacional marcado pela recuperação firme e estável, com um crescimento suficiente para poder repor as perdas que os maiores países sofreram, o Brasil também continua ficando para trás.
Enquanto a economia mundial deve crescer mais de 5% em 2021, segundo diversas projeções realizadas por instituições multilaterais como Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, a economia brasileira deve ter uma expansão menor do que 4%.
Esse número é insuficiente para compensar a redução de 4,1% de 2020.
Essa discrepância é registrada pelo OCDE, que tem como foco acompanhar a evolução das principais economias do mundo.
Enquanto os 10 primeiros países que compõem o grupo criado pela Organização estão em crescimento constante ou mesmo em aumento da expansão, o Brasil é visto como uma redução do ritmo do crescimento.
Economia de outros países continuam avançando em fevereiro e março
Nas pontuações que afere as tendências de todas as economias entre os 11 principais países, 10 deles mostraram uma alta entre fevereiro e março.
A excesso da lista, mais uma vez foi o Brasil, que mostrou uma redução.
Dados apresentados por IBGE e institutos de pesquisa acadêmicos, vem mostrando mensalmente esse possível resultado.
Além disso, o ritmo de expansão diminuiu de maneira significativa e o animo dos investidores e consumidores acabaram seguindo a onda e diminuíram também.
Já nos outros países listados, os indicadores apontam para uma retomada firme e em alguns casos, significativa acelerações.
A confiança do consumidor, por exemplo, impulsiona a economia dos Estados Unidos.
Em países desenvolvidos, o crescimento continua ao menos estável.
Nos países como Rússia, China e Índia, os indicadores continua animando os economistas.
A partir do resultado de 2021, muito provavelmente suas populações estarão em situação melhor do que antes da pandemia.
Brasil deve ter recuperação lenta aponta estudos
No Brasil, a recuperação deve ser mais lenta. Espera-se que em 2023 a crise consiga de fato ser superada.
Os motivos, segundo os economistas são sempre muito conhecidos o que inclui:
- Falta de rumo nas políticas fiscais e econômicas;
- Erros no enfrentamento da pandemia;
- Aumento de desemprego.
Além disso, existem outras indicações de que problemas econômicos e sociais irão persistir.
Bovespa opera instável nesta sexta-feira
A Bolsa de valores do Brasil, começou essa sexta-feira, passou a operar instável, entretanto, deve caminhar a semana em alta, com clima positivo no exterior.
Portanto, a alta deve se manter apesar das tensões domésticas nos cenários políticos e fiscal.
Às 12:24, o Ibovespa tinha alta de 0,14% a 120.869.
Ontem, quinta-feira, a bolsa fechou em alta de 0,34% a 120,700 pontos, no maior patamar de fechamento desde 18 de janeiro.
A partir deste resultado, o Ibovespa conseguiu acumular uma alta de 3,49% no mês.
Já no ano, a alta é de 1,41%.
Cenários que movem a bolsa de valores no Brasil e no mundo
Na madrugada de hoje, a China anunciou que registrou no primeiro trimestre um crescimento econômico que bateu recorde, de 18,3% se comparado com o mesmo período do ano passado.
Entretanto, o valor total acabou ficando abaixo da expectativa do mercado de 19%, na pesquisa desenvolvida pela Reuters.
Já pensando no cenário doméstico, as atenções estão voltadas para a CP da Pandemia e para a novela do Orçamento 2021.
Sem ainda garantir o Orçamento 2021, o governo se prepara para apresentar o orçamento de 2022.
A preocupação é que o mercado recebe diariamente informações sobre as novas propostas discutidas no governo para resolver, o que ate aqui, tem desagrado muito os investidores.