Caminhoneiros ganham mais crédito de Bolsonaro
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, lançou um pacote de medidas para poder atender os caminhoneiros, uma das principais categorias de sua base de eleitores.
Assim, o programa que ganhou o nome de “Gigantes do Asfalto”, tem como objetivo facilitar o acesso ao crédito e melhorias em:
- Prestações de serviços informatização;
- Redução da burocracia.
Entretanto, a medida que chama mais atenção aqui é a possibilidade de antecipar o valor do frete, que irá gerar um mercado de R$ 120 bilhões.
Salário de caminhoneiros será aumentada
Segundo o Ministério da Economia, a medida vai conseguir aumentar a renda dos caminhoneiros entre 15% e 20%.
Além disso, o pacote não vai ter nenhum tipo de impacto fiscal e inclui:
- Linhas de crédito e renegociações de dívida na Caixa Econômica Federal;
- Lançamento, por enquanto de maneira experimental, do DT-e – Documento Transporte Eletrônico;
- Aumento do limite de peso por eixo;
- Liberação de veículo, desde que ofereça condições para circulação.
Assim, para colocar em prática a medida, Jair Bolsonaro assinou dois decretos e duas medidas provisórias.
Governo vem se esforçando para evitar paralisação da categoria
Todas as iniciativas aqui citadas fazem parte de um esforço grande e importante do governo federal.
A ideia é conseguir evitar uma possível paralisação da categoria, que vem reclamando de diversos itens, sobretudo de:
- Aumento dos preços dos combustíveis;
- Atraso no frete, como em 2018, que parou o país.
Durante a sua fala, Bolsonaro aproveitou para criticar a “máfia” de cobrança de pedágios que existiam no passado.
Além disso, Bolsonaro ressaltou que nas medidas rodovias, não haverá cobrança de pedágios aos motociclistas.
O presidente, ressaltou que, mesmo sendo um amante da velocidade, não estava criando essa lei focado no seu interesse.
Ao anunciar o novo programa, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, ressaltou que o que está sendo proposto é uma “revolução” e que o “governo Bolsonaro valoriza os caminhoneiros”.
Caixa vai começar a oferecer uma linha de crédito para caminhoneiros
Uma das medidas, a linha de crédito, deve entrar em vigor na Caixa no fim de junho.
A ideia é deixar esse projeto específica para os caminhoneiros, que é uma modalidade que vai antecipar os valores de frete.
Além disso, haverá aumento da campanha foca nas renegociações de dívidas.
A ideia é dar condições mais simples e prazos para realizar os pagamentos.
Outro ponto importante é que o Ministério da Infraestrutura informou que o DT-e será liberado para uso experimental a partir de julho.
Vale lembrar a DT-e é uma plataforma de tecnologia que tem como objetivo:
- Simplificar os processos;
- Reduzir burocracia;
- Digitalizar a emissão de documentos obrigatórios.
Só para você ter uma ideia, a tecnologia vai conseguir substituir cerca de 41 documentos que são exigidos hoje em dia.
Além disso, o objetivo é que até o primeiro semestre de 2022 a operação comece a ser obrigatória para realizar transporte de cargas.
A medida deseja realizar mudanças na maneira da pesagem de cargas, aumentando o limite que era de tolerância.
Outro ponto que vale a pena ser mencionado é que o governo definiu novas regras para os veículos que forem retidos.
Nesse caso, quando retido por algum tipo de erro que não é possível resolver no local a ideia é liberar o caminhoneiro.
Entretanto, a liberação só poderá acontecer, desde que seja oferecido condições de segurança para circulação.
Outras notícias do dia – Para FMI fim da pandemia custa US$ Bilhões
O Fundo Monetário Internacional – FMI divulgou uma proposta com o custo de US$ 50 Bilhões para poder acabar com a pandemia da Covid-19.
A ideia é vacinar, pelo menos, 40% da população de todo os países até o final de 2021 e pelo menos, 60% até o primeiro semestre de 2022.
Assim, a partir desse incentivo, seria possível injetar cerca de US$ 9 trilhões na economia mundial até o ano de 2025, com uma retomada econômica mais rápida.
Claro, os países mais ricos aqui serial potencialmente mais beneficiados.
Valor de US$ 50 Bilhões seria pago por países ricos e doadores
Como mencionado anteriormente, a implementação custaria cerca de US$ 50 Bilhões, com US$ 35 bilhões sendo pagos por:
- Doadores privados;
- Doadores multilaterais;
- Países ricos.
Mas, os US$ 15 bilhões que faltariam seriam financiados por governos nacionais.
Assim, a ideia é que o governo se utilize de juros baixos ou sem juros.
Vale lembrar que os países do G20 já avisaram que precisam de ajuda de cerca de US$ 22 bilhões em doações para continuar lidando com a crise.