Estados Unidos vs China – Rivalidade faz a economia mundial recuar
Com a rivalidade geopolítica entre China e Estados Unidos, uma nova moda da economia de mercado está à vista.
A queda da confiança entre as duas maiores potências, fizeram com que ambos os países começassem a ver a dependência um do outro para obter algumas commodity essencial como uma vulnerabilidade perigosa.
A produção local e a segurança da oferta interna são certamente as novas palavras de ordem.
Estados Unidos proíbe exportação de tecnologias-chaves
Com a intensidade das disputas industrial e econômica, os Estados Unidos passou a proibir a exportação de tecnologias-chaves para a China e têm pressionado ainda mais pela repatriação das cadeias de suprimentos.
A China, por sua vez, adotou uma política econômica de “dupla circulação”, onde enfatiza a demanda interna e os grandes saltos de qualidade em tecnologias que são fundamentais para desenvolvimento econômico.
Corrida armamentista se torna foco de preocupação
A lógica para uma corrida armamentista está passando a se instaurar entre os países, à medida que cada lado começa a justificar as suas medidas de proteção como reações aos atos do outro lado.
Em Washington, por exemplo, a Lei Federal de Concorrência Estratégica Estados Unidos-China, em tramitação no Congresso, acusa a China de praticar “políticas econômicas mercantilistas direcionadas pelo governo” e espionagem industrial.
Já em Pequim, o argumento é que, em declínio, os Estados Unidos estão se voltando contra a globalização num esforço para conter a ascensão chinesa.
Para o presidente Xi, a reação adversa do Ocidente à globalização leva a concluir que a China tem de se torna um país mais autossuficiente.
Países seguem o rumo das maiores potencias para ter autonomia industrial
A nova ênfase na estratégia industrial não se limita somente aos Estados Unidos e a China.
Na verdade, a Índia, por exemplo promove uma política de autossuficiência, que estimula a produção interna de commodities essenciais.
A União Europeia por sua vez, publicou um estudo sobre estratégia industrial no ano passado que é visto como parte de um esforço para gerar uma autonomia estratégica e uma menor dependência em relação ao mundo externo.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defende que a Europa tenha um domínio e propriedade de tecnologias fundamentais.
Vacinas contra Covid-19 mostra a industrialização local
A Covid-19 reforçou a moda da política industrial. A produção local de vacinas é cada vez mais vista como um interesse nacional vital.
Ao mesmo tempo em que condenam o “nacionalismo das vacinas” de outros países, muitos governos começaram a restringir a exportações e apoiar fornecedores internos.
Estados Unidos envolve segurança nacional com livre comércio
A retorica do atual presidente americano, Joe Biden é a abertura protecionista.
O presidente disse ao Congresso que todos os investimentos no plano americano de empregos serão guiados por um princípio: dar preferência à compra de produtos americanos.
Além disso, os Estados Unidos argumentam que irão continuar a perder terreno para a China em tecnologias fundamentais como 5G e painéis solares, se Washington continuar dependendo tanto da pesquisa e desenvolvimento do setor privado.
Economistas liberais veem deteorização de pensamento
Economistas liberais estão horrorizados, já que lamentam a volta de ideias fracassadas do passado.
O presidente do Instituto Peterson de Economia Internacional, de Washington, criticou recentemente o recuo econômico autodestrutivo dos EUA, argumentando que políticas públicas destinadas a apoiar certos setores costumam acabar em fracasso oneroso.