Fed aponta que Estados Unidos recupera economia ainda em 2021

Segundo Rosengren, do Fed, a economia dos Estados Unidos pode ter uma recuperação significativa neste ano.

Isso deve acontecer devido a política monetária e fiscal acomodatícia, entretanto, o mercado de trabalho ainda não encontrou espaço para melhorar.

Além disso, a capacidade das vacinas de conseguir prevenir com sucesso a disseminação de novas variantes do coronavírus também é importante.

Diante das responsabilidades adotadas no ano passado, as autoridades do Fed estão bem pacientes e deixarão os juros próximos de zero.

Por fim, os formuladores de política monetária estão tentando evitar a recuperação lenta que ocorreu após a crise financeira.

Assim, é possível que a taxa de desemprego recue para níveis pré-pandêmicos, cerca de 4%, nos próximos dois anos.

Após palavras do Fed e crise brasileira, dólar volta a fechar em alta em 2021

O dólar fechou em alta nesta segunda-feira, com 0,81%, cotado a R$ 5,72, após passar a maior parte da manhã ainda em queda.

A queda aconteceu porque os investidores estavam de olho na cena política local e nos números da pandemia que ainda preocupa.

Na máxima do dia, a moeda norte-americana acabou chegando a R$ 5,74.

Em parâmetros do acumulo mensal, o dólar ainda acumula alta de 1,65%. No ano, o avanço é de 10,28% frente ao real.

Com pandemia piorando, bancos traçam cenário mais pessimista para a economia

Em meio ao aumento da quantidade de mortes e de hospitalização no Brasil por conta da Covid-19, os bancos já traçam um cenário mais pessimista para o desempenho do país e das contas públicas em 2021.

Isso, claramente, irá elevar um risco maior de rompimento do teto de gastos.

O Itaú, por exemplo, considera que haverá uma piora no déficit primário.

Além disso, os economistas incluíram em suas contas um volume maior de despesas emergenciais além do teto de gastos.

A avaliação é que pode acabar acontecendo mais uma flexibilização da regra que irá limitar ainda mais os gastos públicos.

O que acontece aqui é que os bancos acreditam que a revisão acontece diante dos gastos emergenciais que não estão no teto, alcançando R$ 100 bilhões.

Além dos gastos que envolvem o sistema de saúde, o aumento viria de programas de proteção ao emprego formal como o BEm, ligados as empresas.

Para bancos o impactos da segunda onda da pandemia é menor

Mesmo com os grandes impactos econômicos da segunda onda, ela tem sido mais moderada do que aquelas que foram observadas no segundo trimestre do ano passado.

Assim, os bancos mantem a projeção de crescimento do PIB brasileiro para 3,8% para 2021.

Além disso, a deteorização das condições financeiras do país, devem afetar o crescimento no ano seguinte.

Imaginando um cenário extremo, o BTG Pactual, diz que, caso o gasto público acabe aumentando e ocorra uma forte alta de risco do país, a cotação do dólar poderia terminar o ano em R$ 6,40.

Por fim, afirmam-se que caso as medidas de distanciamento fiquem mais frouxas nos próximos três meses, mesmo com a vacinação, pode acontecer uma nova onda de Covid-19 no Brasil, com casos bem próximos níveis da primeira onda da pandemia.

 

Taynara

Formada em Psicologia pela Universidade Paulista, sou coordenadora há 5 anos do projeto de produção de conteúdo do Marketing Team. Além disso, atuo no mercado financeiro em ações na Bolsa de Valores e investimentos esportivos há 3 anos. Através dessa página tento passar o máximo de conhecimento obtido sobre os temas há vocês.