Home Office – Nem 20% das empresas tem condições de manter modelo
Apenas 25,5% dos trabalhadores brasileiros desempenham funções ligadas ao home office.
O Home office é uma modalidade que ganhou os holofotes em meio à pandemia de covid-19 e a necessidade de distanciamento social.
Esse percentual cai para 17,8% dentro dos 25,5% se considerarmos as empresas que declaram ter condição mínima para cumprir suas atividades de maneira remota.
O estudo foi feito pelo FGV Ibre – Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.
Baixo potencial de Home Office é um desafio para o Brasil
O potencial baixo de Home Office é um desafio para o Brasil, em um cenário onde o trabalho remoto tende a ganhar espaço como o resultado de uma transformação provocada pela pandemia.
Além disso, existe um risco grande de ser ampliado a desigualdade que já existe, uma vez que o teletrabalho é possível somente para trabalhadores que tem:
- Escolaridade de ensino superior;
- Renda alta.
Além disso, está incluído as incertezas jurídicas e como elas podem atrasar a adoção em larga escala do trabalho remoto.
Home Office – Brasil está bem atrás de outros países
A penetração do teletrabalho no Brasil é inferior à de países que já são desenvolvidos, como:
- Dinamarca;
- Estados Unidos;
- Reino Unido.
O potencial de giro nesses países em torno de 40% das atividades econômicas vindo somente do Home Office.
Dados evidencia a desigualdade regional
Outro item que ficou evidente é a forte desigualdade regional, seja de:
- Instrução;
- Raça;
- Renda;
- Acesso ao home office.
Na região sudeste, por exemplo, 28% dos trabalhadores podem exercer suas atividades em casa.
Entretanto o percentual recua para 20,8% quando excluídos aquelas pessoas que não tem infraestrutura domiciliar necessária.
Realizando a mesma análise, os percentuais da região Norte são, por exemplo, 21,2% de empresas que tem condições e 10,3% de pessoas que tem condição de receber.
Aqui, não foram explorados no levantamento as possíveis correlações da baixa capacidade de home office com a gravidade da pandemia.
Brasil tem desafios “assustadores”, declara maior revista de economia do mundo
Pela terceira vez, em um período de 12 anos, o Cristo Redentor do Brasil aparece em destaque na revista The Economist.
Desta vez a imagem traz o emblema brasileiro de máscara e ligado a um tubo de oxigênio.
Com dez páginas, o relatório que foi publicado na sexta-feira diz que o Brasil enfrenta a sua maior crise desde que a democracia retornou, em 1985.
Além disso, o texto responsabiliza o governo atual brasileiro pela crise em que o país passa e diz que a prioridade precisa ser se livrar dele nas próximas eleições.
Revista declara que país tem desafios “assustadores”
Entre os desafios que o Brasil passa atualmente, segundo as revistas, estão:
- Estagnação econômica;
- Polarização política;
- Ruína Ambiental;
- Regressão social;
- Covid-19.
Além disso, a revista declara que mais quatro anos com o atual governo podem devastar a Amazônia, onde grande parte da floresta poderá se transformar em savana seca.
A revista ainda declarou que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, pretende perder um acordo comercial com a União Europeia do que mudar a sua política ambiental.
Entre as frases mais enigmáticas está a declaração que: “Bolsonaro como médico, o Brasil é um país em coma”.