Investidores pessoas físicas – Bolsa de valores atinge 3,5 milhões
A bolsa de valores brasileiro atingiu mais de 3,5 milhões de investidores pessoas físicas.
Segundo os dados disponibilizados pela própria B3, o numero de contas chegou a 3.561.296 no final de março.
Nos primeiros três meses do ano, o numero de novos ingressantes chegou a 331,9 mil.
O marco histórico acontece em uma baixa rentabilidade da renda fixa e o interesse maior por investimentos em renda variável mesmo que tenha ocorrido uma elevação da taxa básica de juros (Selic) em março.
Além disso, os dados da B3 apontam que o total de ações que estão sobre custódia de investidores pessoas físicas saltou em um ano de R$ 256 bilhões para R$ 482 bilhões.
O balanço de março mostra ainda que a larga maioria dos investidores ainda é formada por homens, no total de 73% do total, cerca de 2,6 milhões de pessoas.
Já a região que mais investe é o Sudeste, sendo que 38% dos CPFs está no estado de São Paulo, com cerca de 1,36 milhões.
Investidores pessoas físicas – Primeiro milhão foi atingido em 2019
O primeiro milhão de investidores foi alcançado ainda em abril de 2019.
Em março de 2020, a bolsa já havia chegado aos 2 milhões, mesmo que o país estivesse atravessando a pandemia e muitas pessoas tiveram as suas rendas diminuídas.
Já a marca de 3 milhões foi alcançada em setembro de 2020.
Atualmente, os investidores pessoas físicas respondem por 20% do volume das negociações que são feitas na B3, enquanto os estrangeiros respondem por uma fatia de 50%.
Já os clientes institucionais correspondem a 24,6%.
Investidores pessoas físicas – Estrangeiros retiram mais de R$ 4,6 bilhões da bolsa em março
Diferentemente do que aconteceu entre os investidores pessoas físicas brasileiros, os estrangeiros retiraram cerca de R$ 4,6 bilhões da bolsa em março.
No acumulado no ano até março, o saldo total ainda continua positivo, com as compras superando as vendas em cerca de R$ 12,159 bilhões.
Bovespa opera instável nesta terça-feira
Falando em bolsa de valores, a B3, operou de maneira instável nessa terça-feira, com os investidores de olho no impasse do Orçamento no Brasil.
Às 14:31, por exemplo, o Ibovespa tinha atingido uma queda de 0,02%, a 117.500.
Ontem, segunda-feira, a bolsa conseguiu fechar em alta de 1,97%, a 117.518 pontos.
Com esse resultado, a bolsa acumula uma alta de 0,76% no mês e queda de 1,26% no ano.
Já avaliando a cena corporativa, o conselho de administração da Vale acabou aprovando um programa de recompra de até 270 milhões de ações ordinárias e recibos de ações, representando 5,3% do número total de ações em circulação.
Cenários de investimentos
No exterior, a perspectiva de recuperação forte da economia tanto da China quando dos Estados Unidos acabou contribuindo para o fôlego do mercado.
Um pouco mais cedo, do dia de hoje, o FMI – Fundo Monetário Internacional, divulgou suas novas estimativas para o desempenho da economia global, trazendo dados mais otimistas para esse ano e o próximo.
Além disso, os dados apresentados mostraram que o setor de serviço tanto da China quanto dos Estados apresenta forte crescimento.
Essa estimativa favorece sobretudo as empresas que exportam, mesmo que a vacinação esteja lenta e o aumento de casos de Covid-19, seja preocupante.
Já o petróleo conseguiu subir acima de 1%, recuperando parte das perdas anteriores.
Por fim, na Europa, a confiança do investidor da zona do euro sobre em abril para o maior nível desde agosto de 2018.
No Brasil, as atenções continuam voltadas para a saúde das contas públicas do país e o ajuste do Orçamento 2021.