PIB per capita só vai voltar em 2023 ao nível da pré-pandemia

Depois do PIB per capita ter uma perda de 4,8% no ano passado, ele agora deve crescer entre 3,2% e 3,7% em 2021 e entre 0,8% e 1,3% em 2022, segundo os economistas.

Portanto, ele só deve retomar em 2023 aos patamares de antes da pandemia.

Mais do que a recuperação cíclica pós crise, o que preocupa é o cenário de um crescimento mais robusto do PIB per capital nos próximos anos.

A preocupação acontece, devido ao desafio ainda maior depois das perdas de capital humano na pandemia.

Pandemia impulsionou tendências e aumentou o que já era risco

Os especialistas afirmam que a crise acabou impulsionando tendências como o avanço do ecommerce e o trabalho remoto.

Esses dois itens podem acabar trazendo ganhos de eficiência para a economia como um todo.

Entretanto, o impacto da pandemia para a educação e os trabalhadores, principalmente os menos qualificados, trará riscos de um indicador que já estava patinando.

Como funciona o PIB per capita

Para quem ainda não sabe, o PIB per capita funciona como uma espécie de termômetro de padrão de via.

Mesmo que ele tenha algumas limitações, devido às desigualdades que o país vem enfrentando, ele ajuda a economia analisar esse público.

Além disso, esse é um indicador que analisa o valor total do PIB dividido pelo número dos habitantes.

Entre os anos de 2010 e 2019, o PIB per capita teve uma retração de 0,1%, me média, por ano, segundo o FGV Ibre – Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.

Os números mostram também que o país está muito distante de 2013, que foi o melhor momento do país.

 

Empresas da União Europeia terão de dizer onde estão lucrando e onde pagam impostos

Os negociadores da União Europeia aprovaram algumas regras para as grandes empresas e multinacionais.

Entre as regras está a divulgação pública apontando em que países contabilizam lucros e pagam impostos no bloco.

A medida é parte de um esforço que tem como foco reprimir a emissão fiscal corporativa.

Depois de anos de paralisia nas negociações, os governos do bloco e membros do Parlamento europeu conseguiram selar um acordo.

A medida, inclusive, foi saudada como um avanço em favor da transparência fiscal.

Além disso, ela acontece em um momento em que autoridades internacionais se esforçam para reformular as regras de tributação.

Os países do G-7 (grupo de países mais industrializados do mundo), irão precisar concluir um acordo político sobre o aumento para 15% da alíquota efetiva mínima de imposto incidente sobre as empresas.

Assim, integrantes do bloco acreditam que esse acordo de prestação de contas pública é apenas um começo de uma justiça fiscal maior e uma transparência financeira na Europa.

De acordo com as norma implantadas, uma empresa com, pelo menos, € 750 milhões por dois anos consecutivos vai precisar divulgar publicamente o valor do imposto.

Entretanto, os dados não podem apontar somente para um país, mas sim para os 26 países membros do bloco.

Vale lembrar que as empresas de grande porte já são obrigadas a divulgar os seus lucros a autoridades fiscais.

Entretanto, ainda não se sabe quando as novas regras entraram em vigor.

 

Taynara

Formada em Psicologia pela Universidade Paulista, sou coordenadora há 5 anos do projeto de produção de conteúdo do Marketing Team. Além disso, atuo no mercado financeiro em ações na Bolsa de Valores e investimentos esportivos há 3 anos. Através dessa página tento passar o máximo de conhecimento obtido sobre os temas há vocês.