Quais são as medidas do governo para estimular a economia?

Não é de hoje que a economia do Brasil passa por dificuldades. Desde meados de 2013 até hoje o país sofreu com recessões e lentas recuperações, agravadas agora pela pandemia do novo Coronavírus. De que maneira o governo faz para estimular a economia brasileira? Neste texto você irá entender melhor. Confira!

Injeção de dinheiro na economia

O governo, através do Ministério da Economia e do Banco Central do Brasil, utiliza alguns recursos para controlar o quanto de dinheiro circula dentro de nossa economia. Estes recursos ajudam o país a controlar melhor a taxa de desemprego e a inflação do mercado.

Uma das medidas é a injeção direta de dinheiro no mercado através de programas de distribuição de renda. O exemplo mais significativo destes programas é o Bolsa Família, porém, isenções fiscais e outros programas de incentivo ajudam mais dinheiro a circular entre as famílias, promovendo o emprego e a geração de renda.

Controle de riquezas pelo Banco Central

O Banco Central também controla a taxa básica de juros (Taxa SELIC) e o depósito compulsório.

Através da Taxa SELIC, o governo determina o quão aquecido será o mercado de crédito no sistema financeiro. Se a taxa baixa, as pessoas podem ser endividar com mais facilidade e realizar investimentos em negócios. Do contrário, ainda podem se endividar, mas o crédito passa a custar mais caro.

O depósito compulsório é uma quantia determinada pelo Banco Central que os bancos são obrigados a reter em uma conta do BC e, portanto, não podem negociar. A ideia deste recurso é impedir que os bancos fechem seus expedientes sem dinheiro em caixa e causem o colapso do sistema financeiro.

Políticas de incentivo ao emprego

O emprego está diretamente conectado à qualidade de vida das pessoas e à saúde financeira do país. O ideal é que a taxa de desemprego da nação não ultrapasse 5%, porém, atualmente, vivenciamos uma taxa de desemprego por volta de 12%.

Há algumas maneiras de incentivar o emprego, e isso tem muito a ver com a maneira que cada governo enxerga a gestão econômica.

Governos mais liberais economicamente, por exemplo, tendem a reduzir benefícios trabalhistas para que as contratações e demissões sejam menos onerosas e permitam às empresas contratar mais pessoas com carteira assinada. Uma das consequências, entretanto, é a perda de poder de compra do trabalhador.

Já governos mais estadistas tendem a injetar muito dinheiro na economia para que as empresas tenham maior demanda por produtos e serviços e, assim, contratem mais sem sacrificar direitos trabalhistas. A contrapartida disso é o aumento da dívida pública.

Incentivos econômicos em tempos de Coronavírus

A pandemia do Covid-19 se posiciona como um duro desafio à gestão econômica do país, devido à quarentena, às mortes e os danos ao faturamento das empresas.

Para tentar mitigar estes efeitos, o Governo tenta salvar parte da demanda das famílias com o auxílio emergencial de R$ 600 a desempregados.

Além disso, através do BNDES, o Governo está oferecendo às empresas linhas especiais de crédito com prazos estendidos e juros especiais.

Uma medida bastante polêmica economicamente seria a possibilidade de suspender ou flexibilizar contratos de trabalho. Por um lado, eles evitam demissões. Por outro, deixam trabalhadores sem salário.

Economia, como podemos ver, não é uma ciência exata. Para saber mais, acesse outros de nossos conteúdos!

Editor

Entusiasta ao marketing online, apaixonado por crédito e finanças pessoais