Reserva de emergência – Descubra tudo o que precisa sobre o tema
Sabe aquele dinheiro que o seu avô pede para guardar para não ter problemas na hora da crise? Bom, esse dinheiro é chamado de reserva de emergência.
Entretanto, ter uma reserva é bem incomum entre os brasileiros, que não tiverem educação financeira e, portanto, é comum ter dificuldade de compreender o que é e outros itens relacionados ao tema.
Mas, se você deseja saber o que é a reserva de emergência, para que ela serve e como você pode começar ter a sua hoje mesmo, esse post é para você.
Fique comigo até o final que lhe apresentarei tudo o que for preciso sobre o tema.
Boa leitura!
O que é reserva de emergência?
A reserva de emergência é uma determinada quantia de dinheiro que é preciso ter guardado para um momento de emergência.
Essa emergência pode ser dá mais variada, como:
- Perder um emprego;
- Bater o carro;
- Reforma inesperada na casa;
- Falecimento de alguém.
Assim, a quantia de dinheiro guardada é o que garantirá que a pessoa terá maior tranquilidade e segurança financeira para quitar dívidas sem grandes perdas.
Além disso, irá ser evitado também a perda de padrão de vida nos momentos de maiores dificuldades.
Qual é o tamanho ideal de uma reserva de emergência?
O tamanho da reserva de emergência que você irá criar varia muito de pessoa para pessoa, já que isso está ligado ao padrão de vida de cada um.
Em média, é preciso ter seis meses de despesas cobertas pela quantidade de dinheiro que está reservada.
Portanto, se você tem uma despesa média de R$ 3 mil mensalmente, então, você vai precisa ter como reserva R$ 18 mil, por exemplo.
Se você é um funcionário concursado, por exemplo, você tem uma estabilidade de emprego maior, então, a sua reserva de emergência também pode ser menor.
Nesse caso, de três a quatro meses de despesas é o suficiente.
Entretanto, se você é autônomo, por exemplo, pode ser que precise de uma reserva além das que mencionei aqui, com uma cobertura de nove até doze meses.
Porque essa quantidade de meses? Porque autônomos não contam com o regime CLT, logo, não tem acesso a FGTS ou a seguro-desemprego.
Quais são os investimentos certos para investir a reserva emergência?
– O investimento precisa ter liquidez imediata:
É fundamental que o dinheiro esteja disponível para você usar a qualquer momento.
Ou seja, não dá para você deixar o dinheiro investido em algum lugar que só vai te permitir sacar daqui a 60 dias.
Por quê? Porque esse dinheiro serve para imprevistos mesmo e nenhum imprevisto vai esperar a data da retirada do seu investimento para acontecer.
Portanto, é fundamental que seja um investimento que possa ser convertido em dinheiro na mão rapidamente.
– Seja de baixo risco:
Como a sua reserva de emergência tem que estar sempre disponível, você precisa escolher um investimento que dê essa segurança.
Vamos imaginar que você colocou a sua reversa para investir em ações, certo?
Bom, além desse investimento não lhe dar garantia nenhuma de que você vai conseguir vender as ações depois e ter o dinheiro na mão, esse é um investimento variável e claramente você vai ter prejuízos por estar se desfazendo dessas ações em um momento em que elas estão com um valor menor.
Imagine só, você investir R$ 15 mil hoje e daqui a três meses, por exemplo, quando for preciso tirar o dinheiro, você ter R$ 7 mil porque as ações caíram nessa semana. Complicado né?
Então, lembre-se que a sua reserva de emergência precisa estar em investimentos seguros e de preferência que não tenha nenhum sobe e desce de valores.
– Tenha alguma rentabilidade:
Se o investimento até agora atendeu aos dois requisitos anteriores, então você está pronto para buscar o último tópico.
Está na hora de buscar a melhor rentabilidade possível para a reserva de emergência, mas, esse será um bônus e não o foco central.
Por quê? Porque quanto mais disponível e mais seguro for o investimento, menor será as chances de ele render alguma coisa.
Mas, é importante que se lembre que a sua reserva não serve para você ficar rico de um dia para o outro, mas sim, te dar a tranquilidade de ter uma quantia de dinheiro para momentos difíceis.
Alguns dos investimentos que se encaixam dentro desses três itens, mas, que são importantes ser avaliados por você é:
- Tesouro Selic;
- Fundos de renda fixa;
- CDBs com a liquidez diária.
Como fazer a sua reserva de emergência?
– Se organize financeiramente:
A organização e planejamento das suas finanças são o passo principal se você deseja começar uma reserva de emergência.
Inicialmente, você deve equilibrar todas as suas contas pessoais, avaliando o seu orçamento doméstico e passando um pente fino por ele.
Ou seja, você deve começar a cortar os seus gastos supérfluos e excessivos.
Claro, você não precisa cortar todos os gastos, mas, é preciso otimizar de acordo com os seus objetivos de vida, controlando as dívidas.
Assim, somente depois da etapa de equilíbrio das finanças pessoais, será possível guardar dinheiro para compor a reserva.
Entretanto, a ideia aqui não é que você espere o dinheiro sobrar para começar a guardar.
Bem sabemos que o dinheiro, no final, nunca sobra, pois, há sempre algo que precisa ser feito.
– Defina o quanto você vai reservar:
A maioria dos especialistas indica que você deve guardar entre seis até doze vezes o valor da sua renda mensal ou de gastos que tem.
Assim, se você tem um salário de R$ 5 mil, então você deveria guardar entre R$ 30 mil até R$ 60 mil.
Mas, se você for para a quantia de gastos mensais e o seu custo de vida gira em torno de R$ 3 mil, você vai precisa guardar entre R$ 18 mil até R$ 36 mil.
– Comece:
Defina um valor fixo que você quer poupar mensalmente e já comece a poupar.
Mesmo que, inicialmente, esse seja um valor pequeno, é fundamental dar esse passo para que o investimento passe a fazer parte do seu dia a dia.
Pronto, você está agora fazendo a sua reserva emergencial e está pronta para investir.