Restaurantes e bares tentam resistir a pior crise no Brasil

Mais de um terço dos restaurantes e bares no Brasil fecharam desde a chegada da Covid-19 até fevereiro de 2021.

Os dados retirados de uma pesquisa desenvolvida pela Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, menciona também que a maior parte do setor, 98% é composta por micro e média empresas.

Assim, quem conseguiu sobreviver até agora passa pelo pior momento da pandemia e da crise no Brasil até agora.

Restaurantes e bares – Mesmo com adaptação do delivery cenário ainda é difícil

Mesmo diante de tantas inovações, muitas empresas acumularam dividas durante esse percurso, além de demissões de funcionários e aguardam por medidas de apoio.

Segundo o diretor executivo da ANR – Associação Nacional de Restaurantes, Fernando Blower, quando existe um retrocesso tão grande como aconteceu, as empresas acabam perdendo o fôlego.

Ainda segundo ele, no inicio da pandemia, as empresas ainda tinham uma gordura para queimar, mas hoje acabou.

Para Fernando Blower, até aconteceu uma retomada lenta e gradual, entretanto, com o avanço da pandemia, muitos estados acabaram proibindo ou restringindo atendimentos no estabelecimento.

Assim, muitos negócios que acabaram resistindo a pandemia, durante todos esses meses começaram a fechar as portas.

Restaurantes e bares – Empreendimentos continuaram fechando sem ajuda do governo

Para analistas, empresários e entidades, os fechamentos irão continuar acontecendo caso não aconteça apoio de governos das três instâncias, seja municipal, estadual e federal.

Segundo empresários, a medida mais esperada é a que permite suspender contratos ou mesmo reduzir jornadas de trabalho e salário dos trabalhadores e a ajuda financeira do governo.

De acordo com a pesquisa disponibilizada pela Abrasel, 78% dos segmentos diz não ter dinheiro para pagar seus funcionários em abril.

O delivery, se tornou a única alternativa de operação para muitos empreendimentos neste momento, respondendo por 30% do faturamento normal do estabelecimento.

Entretanto, cerca de um terço das empresas não tem nenhum nível de delivery.

Setor automotivo tem queda depois de grandes altas

O setor automotivo, que estava liderando a recuperação da indústria de maneira geral, teve no mês a sua primeira retração.

Isso acontece depois de nove altas seguidas do setor, entretanto, no mês de fevereiro, a produção de veículos automotores, carrocerias e reboques caiu cerca de 7,2%.

Os nove meses de crescimento, acumularam ao setor uma alta de 1.249,2%, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal.

A pesquisa foi divulgada na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Queda leva setor para baixo do período de pandemia

Com a queda que ocorreu em fevereiro de 2021, o patamar da indústria volta a ficar abaixo do período da pandemia, ou seja, menor que 2,8%.

Segundo o gerente da pesquisa, existe um impacto do recrudescimento da pandemia, o que acaba afetando diretamente a produção.

O que se viu anteriormente foi um numero significativo de unidades produtivas com paralisações no trabalho, o que vem afetando diretamente a produção.

O setor automotivo é o que mais pesa na produção de bens duráveis, que acabou caindo no total 4,6% no mês de fevereiro, se comparado a janeiro.

A recuperação da indústria nos últimos meses conseguiu ser impulsionada pela base de comparação baixa, já que o nível de produção foi zero praticamente, nos meses de março e abril.

Taynara

Formada em Psicologia pela Universidade Paulista, sou coordenadora há 5 anos do projeto de produção de conteúdo do Marketing Team. Além disso, atuo no mercado financeiro em ações na Bolsa de Valores e investimentos esportivos há 3 anos. Através dessa página tento passar o máximo de conhecimento obtido sobre os temas há vocês.