Setor aéreo – Voos longos não devem se recuperarem até 2023
As vacinas contra a covid-19 passaram a ser distribuídas no final de 2020, e isso, claramente, deu a sensação de otimismo para todos os setores, inclusive o setor aéreo.
A rotina voltou de maneira rápida e as pessoas voltaram a visitar diversos sites de viagens.
Claro, o ato de aumento de visita nos sites fez com que aumentasse a animação das empresas com a retomada dos voos.
Uma empresa chamada Ryanair, inclusive, lançou uma campanha envolvendo a vacina e viajem, apresentando jovens de 20 anos e poucos bebendo e de férias.
Entretanto, tudo não passou de um desejo distante, pois, nada funcionou dessa maneira.
Depois do que aconteceu, ainda não ficou claro se as vacinas vão serem capazes de impedir que as pessoas viajarem espalhem a doença, mesmo que tenha uma pequena chance.
Além disso, não ficou comprovado, ainda, que as vacinas funcionam contra as mutações da Covid-19 que vem avançando pelo mundo.
Todos esses “talvez” fez com que governos de países como Reino Unido e Austrália fechassem as suas fronteiras, ao invés de abrir.
Um destino para o setor aéreo desenhado
A realidade acabou fazendo com que as chances de recuperação do setor, fossem adiadas.
Entretanto, o grande problema estaria justamente neste tempo.
Até 2022, data de uma possível previsão de melhora, pode vir a ser tarde demais salvar as empresas que só tem meses de caixa sobrando.
Além disso, o atraso irá levar o setor a diminuir o emprego, preparando o cancelamento de contrato de milhares de:
- Pilotos;
- Funcionários de aeroportos;
- Tripulantes de voos.
Assim, ao invés de acontecer um retorno dos voos mundiais, o isolamento internacional entre os países estão cada vez maior e inevitável.
Uma esperança à vista a viações de viagens curtas
Mesmo diante da incerteza, pode acontecer uma recuperação do setor mesmo que não se utilize os passaportes de vacinas.
Se espera, ao menos, que as vacinas ajudem a reduzir a taxa de mortalidade e infecção.
Assim, será natural que os governos passem a se sentirem seguros para mudar a ideia da quarentena.
Os países também irão minimizar as restrições e voltaram a abrir suas fronteiras.
A partir desse passo, será necessário confiar nos testes de coronavírus para os passageiros antes da realização dos voos.
Países como os Emirados Árabes Unidos, por exemplo, decidiram eliminar as restrições de entrada de outros países.
Entretanto, o país exige que seja apresentado um teste negativo para o novo coronavírus.
O diretor-presidente da companhia Ryanair acredita que quase toda a população da Europa irá estar vacinada até o final de setembro de 2021.
A partir da vacinação em massa, as empresas estarão liberadas das restrições.
Assim, sem as restrições, as viagens de curta distância, pelo menos, passaram a voltar e se recuperar.
Setor aéreo com viagens longas está longe de se recuperar
Se as viagens curtas têm uma esperança, os governos continuam preocupados em receber qualquer tipo de visitante internacional.
Assim, eles passaram a mudar as regras de restrições ao menor sinal de possíveis problemas.
Recentemente a Austrália voltou a fechar suas fronteiras que ligavam a Nova Zelândia, depois que o governo anunciou um caso de Covid-19 dentro do país.
As empresas áreas acreditam que o tráfego aéreo como um todo está no fim da lista das prioridades dos governos e acreditam que demorará para que eles saiam desse caminho incerto.
Segundo o diretor da A. A. Consultancy, Joshua Ng, uma recuperação pode começar a surgir a partir de 2022.
Para ele, as viagens de longas distâncias dificilmente irão retomar de maneira adequada antes de 2023 ou 2024.