Turismo na pandemia e outros assuntos ligados à economia para ficar de olho
O Turismo na pandemia foi diretamente afetado, principalmente em razão do isolamento social. No total foram prejuízos de R$ 341, 1 bilhões na pandemia.
A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) considera o período de março de 2020 a abril de 2021 e foram feitas a partir de dados do IBGE – Instituo Brasileiro de Geografia e Estatísticas e dos fluxos de passageiros e aeronaves nos 16 principais aeroportos do país.
De longe o setor de turismo é o mais afetado pela pandemia.
Ele envolve naturalmente e sem querer a aglomeração com rodoviárias, hotéis, bares, restaurantes e aeroportos.
A situação é muito pior que os serviços como um todo, seja o comércio ou a indústria, segundo a opinião do economista sênior da CNC Fabio Bentes.
Mais da metade do prejuízo de R$ 341,1 Bilhões, cerca de 52,6% está concentrada em São Paulo.
Mas, a expectativa da CNC é de melhora da atividade turística nos próximos meses com a flexibilização mais recente e o avanço da vacinação, mesmo que ele esteja lento e interrompido em diversas régios do país.
Além do turismo na pandemia, melhora da economia em 2021 não significa superação de crise
Alguns indicadores econômicos menos piores do que se previa para o mês de março levaram, nas últimas semanas, a um processo de alta nas projeções de crescimento do país neste ano.
Sim, não tem como negar que esses primeiros meses do ano foram melhores do que se esperava para a atividade.
Entretanto, justamente no mês de março, o país caiu no abismo da segunda onda da covid.
Com os governos, mostrando-se ineptos na gestão da pandemia, justamente por essa razão nasceu o CPI, as mortes chegaram a superar a assombrosa marca de 4 mil por dia.
Mesmo assim, a queda na economia não se mostrou tão grande quanto a ocorrida no início da pandemia.
Além disso, o governo começou com novas rodadas de medidas de combate aos seus efeitos econômicos.
Assim, a visão da área econômica é que, se não houver ruídos mais relevantes e a vacinação tiver bom ritmo, a tendência é o câmbio se valorizar, a inflação cair e o PIB decolar esse ano.
Ainda assim aqui é necessário ter cautela para analisar a economia nacional como um todo.
Afinal de contas, a incertezas relevantes como o Banco Central subindo os juros, as fragilidades fiscais ainda mantidas e em breve um calendário eleitoral.
Morte de idoso por covid-19 tira R$ 3,8 bilhões da economia
As mortes de idosos por covid-19 no Brasil tiraram cerca de R$ 3,8 bilhões de circulação da economia nos 13 meses e meio de pandemia até o mês de abril.
Essa renda não realizada aproximou ainda mais da pobreza milhares de famílias que dependiam financeiramente de pais e avós.
O alerta sobre o impacto social das mortes de pessoas com 60 anos ou mais na renda de familiares remanescentes é da Ipea – Instituo de Pesquisa Econômica e Aplicada.
O montante perdido equivale a 1,3% di rendimento total da população nos 12 meses de 2019 R$ 294, bilhões que considera salários, aposentadorias, pensões e outras fontes.
Em diversos casos, quando o idoso morre, a família entra na pobreza, sobretudo agora em que são poucas as chances de recomposição da renda em meio à crise e desemprego alto.