Vale a pena quitar dívidas altas? Veja 5 motivos
Começar o ano sem dívidas é o sonho de muita gente
Ninguém quer entrar numa dívida, isso é um fato. Só que muitos desses compromisso financeiros que não cumprimos acabam se tornando verdadeiros pesadelos quando o tempo passa e não procuramos uma solução, principalmente quando essas dívidas envolvem bancos.
Os juros bancários, relacionados a empréstimos atrasados ou faturas de cartão de crédito são extremamente abusivos. Dívidas que antes eram baixas, se tornam valores altos, que custam um carro ou um imóvel. Muita gente acha que esse é o fundo do poço e que só tendo aquele dinheiro é que a dívida acaba.
O que pessoas endividadas não percebem é que não é viável nem para o cliente e muito menos para o banco segurar uma dívida tão alta, o problema é que recorre a meios prejudiciais ao devedor para conseguir quitar: usam processos judiciais, por exemplo.
Só que ter paciência é a chave dessa situação. Isso porque as negociações existem e ficam disponíveis por vários meses, sejam em feirões ou com financeiras que assumem a dívida após um tempo. Por isso, em alguns casos, vale a pena quitar dívidas altas sem ter que desembolsar tanta grana.
Separamos cinco motivos para você começar a renegociar suas dívidas e começar o ano sem estar no vermelho. Em alguns casos, é válido até oferecer 70% de desconto para o cliente. Você só precisa saber a hora certa de negociar para conseguir uma boa oportunidade. Vamos as dicas!
1 – Menos dor de cabeça
É muito trabalhoso fazer uma negociação, mas você sentiria muito mais o “rombo” financeiro se optasse por quitar uma dívida, digamos, de 50 mil reais. Gastar todo um dinheiro nisso não é recomendado porque inicialmente, esse provavelmente não era o valor inicial daquela conta que você fez.
Ao fazer isso, você só está fazendo o banco ou financeira lucrar ainda mais e ainda perdendo um dinheiro que poderia ser usado para decisões financeiras melhores. Então, quando você finalmente negocia e ainda paga menos do que devia, a dor de cabeça some e você ainda consegue sair sem prejuízos.
2 – Aprenda a se organizar
Quando chegamos ao ponto de dever muito mais do que ganhamos ou até mesmo do que temos como bens (imóveis, veículos, investimentos) ligamos o alerta de que a situação está grave, mas, ainda sim podemos tirar algo bom disso. Isso porque para finalmente entender a dívida, é preciso botar tudo no papel.
Muita gente se choca neste momento, mas ele é necessário para ter tudo em mãos para onde e quanto você deve. Com esse hábito, você aprenderá organizar tudo que entra e sai do seu orçamento financeiro e até corrigir onde está errando.
3 – Tenha liberdade para gastar
Após a negociação, podem até existir parcelas, mas a sua liberdade financeira vai aumentar. Isso porque o nome sai do SPC, por exemplo e suas pendências começam a sumir, aumentando a chance de fazer investimentos e abrir seu leque financeiro, conquistando imóveis e outros avanços.
Não tem preço poder tomar decisões simples sem se preocupar com dinheiro. Claro que é importante ficar sempre atento com os gastos, mas ninguém é de ferro. Então, quando você negocia e começa a se preocupar com suas dívidas, tudo começa a mudar efetivamente.
4 – Capacidade de negociação
Quando negociamos uma vez, passamos a negociar sempre, em muitas situações da vida, principalmente quando conseguimos um belo desconto. Com essa capacidade, passamos a gastar menos, já que pechinchar ficou fácil após negociar com bancos e financeiras por muito tempo.
Sabemos a importância de negociar tanto na área financeira quanto na vida. Por isso, adquirir essas habilidades passa a ser primordial. Até mesmo uma renda extra pode ser conseguida através de uma boa negociação de seus conhecimentos e profissão, por que não?
5 – Aprenda a escolher suas “batalhas”
Saindo do ciclo de dívidas financeiras, passamos a ter mais noção do que podemos ou não gastar, ou seja, o que realmente vale a pena. Depois de pagar uma dívida grande, o que menos queremos é entrar em outras, por isso aprendemos a ter cautela quando escolhemos grandes dívidas para serem pagas.
Isso não mexe apenas com nosso bolso, mas com nosso psicológico também, já que adquirimos a habilidade de pensar muito bem antes de comprar algo muito caro e se pendurar em uma nova conta difícil de ser paga. Entendemos, principalmente, qual é o nosso limite!
Como começar a sair das dívidas?
Tudo na vida tem um primeiro passo e primeiramente, você precisa botar tudo no papel, como já dissemos. E aí, vem as outras partes:
Escolha a que oferece maiores juros
Ainda que as dívidas sejam altas, sempre tem aquelas que as condições são sempre muito melhores. Normalmente, juros de cartão de crédito e empréstimo são os mais abusivos, por isso, comece pelas mais altas, porque são as que podem mais virar aquela bola de neve. Tenha consciência!
Procure por alternativas de renda
Uma parte do seu orçamento ficará provavelmente comprometida depois de quitar a dívida ou parcelá-la. Então, chegou a hora de vender suas habilidades. Criar alternativas de renda extra para que você tenha sempre um respiro no fim do mês. Se você escreve, pode vender artigos, se sabe fazer doces, bata de porta em porta e assim por diante.
Corte gastos
Infelizmente, é preciso fazer sacrifícios para lidar com as consequências de antigos erros financeiros. Identifique em seus gastos o que pode ser cortado, ou seja, o que você considera luxo e retire imediatamente. Pode parecer que não, mas até mesmos contas pequenas fazem uma diferença grande a longo prazo.
Estabeleça objetivos
Assim que conseguir pagar a primeira dívida, crie diversas metas e objetivos. Coloque datas para resolver seus problemas financeiros e junte a grana para uma determinada data, para assim, ter consciência do que é meta e o que é objetivo mesmo. Isso porque as metas são mais curtas que os objetivos, por exemplo, então tudo precisa estar detalhado e gravado em um local de fácil acesso.