Vantagens e desvantagens dos fundos de renda fixa

Depois de compreender o que são os fundos de renda fixa e quais são os seus tipos, chegou o momento de saber quais são as vantagens e desvantagens dos fundos.

Portanto, se você deseja saber o porquê deveria e porque não deveria investir aqui, fique comigo até o final, pois, esse post é para você.

Boa leitura!

Vantagens e desvantagens dos fundos de renda fixa – Descubra quais são elas

– Rendimento:

Os fundos de renda fixa, são considerados investimentos conservadores do que outros tipos de investimentos como ações ou multimercados.

Isso é interessante porque as aplicações que são realizadas contêm regras de remuneração que já são definidas, conhecidas desde o início.

Assim, quando você compra um título público indexado à inflação, por exemplo, o gestor de um fundo de renda fixa sabe que ele oferece uma taxa de juros prefixada, de 3% ou 4% ao ano, mais uma variação do IPCA, um índice de preços.

Isso é diferente de quem compra uma ação na bolsa de valores, que não tem a menor ideia de quanto elas valerão dali a seis meses.

Portanto, esse tipo de aplicação é chamado de renda variável.

Por ter a característica mais conservadora, os fundos de renda fixa têm uma rentabilidade menor d que os fundos de ações ou mesmo multimercados.

Essas alternativas envolvem mais riscos e, portanto, maior retorno.

Além disso, não posso deixar de ressaltar que, embora o nome possa até sugerir, os fundos de renda fixa não têm nenhum resultado positivo garantido.

Na verdade, assim como os outros, existem riscos de perda.

Vamos imaginar que uma empresa acabe dando o calote no pagamento dos juros de debentures que foram comprados pelo fundo.

Esse é um caso que o administrador vai precisar contabilizar a perda na carteira e o valor das cotas sentirá o impacto.

– Vantagens e desvantagens dos fundos de renda fixa – Custos:

Ao investir nos fundos de renda fixa, você vai precisar arcar com taxas cobradas para poder remunerar as instituições envolvidas na administração da carteira.

Esse é um ponto fundamental para considerar na hora de escolher o melhor investimento.

Digo isso porque as taxas têm um impacto direto sobre o retorno da aplicação.

Além disso, é preciso descontá-las do ganho com a valorização das suas cotas para saber exatamente qual é a rentabilidade líquida.

Dentro dos fundos de renda fixa, o principal custo é a taxa de administração.

A taxa normalmente se incide sobre o patrimônio que foi mantido pelo investidor e remunera os serviços de gestão como de administração.

A taxa é divulgada como um percentual anual, entretanto, a cobrança não é realizada de uma única vez.

Ou seja, ela será paga de pouco em pouco, diariamente, de maneira proporcional.

Já a taxa de performance, que é uma remuneração baseada no resultado, um tipo de bônus que é pago pelo gestor se ele entregar resultados acima do esperado, acaba tendo algumas restrições nesse tipo de fundo.

A CVM – Comissão de Valores Mobiliários que estabelece a cobrança de taxa de performance de fundos de renda fixa veda esse pagamento, a não ser que:

  • O fundo esteja destinado a investidor qualificado;
  • Os fundos sejam denominados de longo prazo para fins fiscais;
  • O fundo seja classificado como renda fixa – dívida externa.

– Tributação:

Existem dois tipos de impostos que estão envolvidos nos fundos de renda fixa que são:

  • Imposto sobre Operações Financeiras – IOF;
  • Imposto de renda.

O IOF é cobrado apenas se o resgate do investidor acontecer em um período inferior a 30 dias a partir da aplicação.

Nesse caso, a alíquota sobre o rendimento pode acabar variando de 96% até 0%, dependendo do prazo.

Já o Imposto de Renda incide sobre a rentabilidade dos fundos tanto se você mantiver a sua aplicação por pouco tempo quanto por muito tempo.

O período de permanência só irá poder afetar o tamanho da sua alíquota.

Na prática, quanto mais tempo de dinheiro permanecer investido, menor será a taxa que você vai pagar para o governo.

Nos fundos de renda fixa são divididos em dois tipos de tributação:

– Tributação de longo prazo:

A tributação de longo prazo é composta por papéis que tenham vencimento acima de 365 dias, em média.

Tributação de curto prazo:

Já a carteira dos fundos de curto prazo a tributação é formada por papéis com vencimento abaixo de 365, em média.

 

Observe que a definição de fundo de curto prazo, é diferente da descrição do fundo de curto prazo que mencionei anteriormente, baseada na sua política de investimento.

A tributação dos fundos de curto e de longo prazo seguem as seguintes tabelas de alíquotas regressivas:

  • 22,5% caso o investimento seja de até 180 de aplicação;
  • 20% para investimentos acima de 180 dias.

Já nos fundos de longo prazo é:

  • 22,5% até 180 dias com o investimento aplicado;
  • 20% se aplicado de 180 dias até 360 dias;
  • 17,5% se aplicado de 361 até 720 dias de aplicação;
  • 15% para investimentos que ficarem até 720 dias.

A cobrança de Imposto de Renda nos fundos de renda fixa é semestral.

Como pode ver, isso é diferente de outros tipos de aplicações, em que a tributação acontece sempre na hora de resgate.

Portanto, no último dia útil dos meses de maio e de novembro, os administradores calculam quanto os investidores devem de impostos, considerando a menor alíquota de cada uma das categorias.

Essa cobrança é realizada recolhendo cotas do fundo e por essa razão, ele ganha o nome de come-cotas.

Taynara

Formada em Psicologia pela Universidade Paulista, sou coordenadora há 5 anos do projeto de produção de conteúdo do Marketing Team. Além disso, atuo no mercado financeiro em ações na Bolsa de Valores e investimentos esportivos há 3 anos. Através dessa página tento passar o máximo de conhecimento obtido sobre os temas há vocês.