Auxílio emergencial até o final do ano? Saiba tudo aqui
O auxílio emergencial foi lançado em abril deste ano para ajudar milhões de brasileiros que tiveram a renda afetada pelo novo coronavírus.
Inicialmente, eram previstas apenas três parcelas no valor de R$ 600,00, mas, como a pandemia não acabou, o “coronavoucher” foi prorrogado por mais duas prestações.
Mesmo assim, a vacina ainda não chegou e a doença continua trazendo reflexos na economia, o que gerou uma pressão popular para que o auxílio durasse por mais tempo.
Nos últimos dias, houve rumores de que o benefício seria estendido até o final do ano. Mas o que se sabe, de concreto, até agora? É o que vamos revelar neste artigo. Confira!
E a quarta e quinta parcelas do auxílio?
Quem foi aprovado no programa desde o início (ciclo 1) já recebeu a quarta parcela de R$ 600,00 (ou R$ 1.200, no caso das mães chefes de família) e em breve – a partir do dia 28 de agosto – os depósitos da quinta prestação serão iniciados para os nascidos no mês de janeiro.
Porém, quem era beneficiário do Bolsa Família e segue o calendário do programa já está terminando de receber a quinta parte do novo benefício.
Neste outro artigo, falamos tudo sobre a quarta e quinta parcelas e mostramos os calendários completos. Lembrando que são datas diferentes para depósitos e saques.
Caso você tenha sido aprovado no auxílio em outro mês (a partir de maio), as datas são diferentes, mas é possível consultá-las nesta página da Caixa Econômica Federal.
O coronavoucher vai até dezembro?
Embora ainda não haja nada de oficial, o presidente Jair Bolsonaro praticamente garantiu na última sexta-feira (21) que o auxílio emergencial será prorrogado até o final do ano. Seriam criadas, portanto, mais quatro parcelas: setembro, outubro, novembro e dezembro.
Para oficializar o processo, o governo deve encaminhar uma medida provisória ao Congresso nos próximos dias.
Qual será o valor das novas parcelas?
Jair Bolsonaro afirmou que sua equipe ainda precisa avaliar qual será o valor das novas parcelas do coronavoucher. Porém, ressaltou que o atual valor de R$ 600,00 ficaria insustentável para os cofres públicos, já que representa uma despesa mensal de 50 bilhões de reais ao país.
A quantia defendida desde o início da pandemia pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, era de R$ 200,00 mensais, que depois foi alterada pelo Congresso para R$ 600,00 e o executivo, pressionado, aceitou.
Vale lembrar que o pagamento do benefício aos trabalhadores informais, MEIs, desempregados e pessoas de baixa renda fez elevar os índices de aprovação do presidente, principalmente na região Nordeste, onde seu eleitorado era minoria. Como deve tentar a reeleição em 2022, a prorrogação do auxílio é considerada um fator estratégico para sua campanha.
Embora seja provável a redução do valor das prestações, Bolsonaro afirmou que R$ 200,00 seria pouco. É importante frisar que a medida ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, que podem alterar a quantia proposta pelo executivo, como aconteceu no ínicio do programa, quando houve o aumento para os atuais R$ 600,00.
Rumores sobre os novos valores:
Apesar de todas as incertezas, a informação que circula em Brasília é de que seriam quatro novas parcelas no valor de R$ 300,00 cada, mas não é algo oficial. Assim que a medida provisória for aprovada e tivermos dados mais concretos, divulgaremos aqui no site.
O Bolsa Família vai acabar?
Uma outra polêmica que surgiu nos últimos dias é a respeito da extinção do Bolsa Família. Inicialmente, o programa seria temporariamente substituído pelo auxílio emergencial – para pessoas que recebiam menos de R$ 600,00 por mês – e depois que o coronavoucher acabasse, seria automaticamente restabelecido.
No entanto, o governo estuda a possibilidade de unificar vários programas sociais em um único, com o nome de Renda Brasil. Ou seja, o Bolsa Família não irá acabar por completo, mas deverá ser substituído.
A tendência é de que o Renda Brasil seja mais amplo, contemplando inclusive alguns beneficiários do auxílio emergencial, e que pague um valor maior (algo em torno de R$250 a R$300).
O ministro Paulo Guedes disse que irá revelar detalhes do novo programa na próxima semana, mas a expectativa é de que ele comece a funcionar já em janeiro de 2021.