Cheque especial como último recurso; veja como e quando utilizar

O cheque especial é um recurso muito utilizado pelos brasileiros, principalmente quando se tem pouco dinheiro para pagar as contas. Na prática, ele é um empréstimo que os bancos oferecem para os clientes de forma imediata.

Isso porque o cheque especial fica disponível na sua conta, com um limite, e é possível usar a qualquer momento. No entanto, ele tem um limite e, se gastar mais que isso, aí tem o bloqueio, já que não pode gastar mais que o limite.

Por exemplo, uma pessoa tem R$ 2.000 na conta corrente e precisa pagar algo que custa R$ 3.000. Assim, vai usar os R$ 2.000 e mais R$ 1.000 do cheque especial, ficando no ‘vermelho’.

Cheque especial cobra juros altos

No entanto, a partir do momento e que o cliente do banco entra no cheque especial, ele entra no vermelho. Logo no primeiro dia, o banco já começa a cobrar os juros pelo uso desse suplemento financeiro.

Até por conta da facilidade e de ficar 100% disponível, muita gente usa o cheque especial como um complemento da renda. No entanto, isso muitas vezes pode ser um grande problema, já que os juros estão entre os mais altos do mercado.

No momento, cada banco cobra uma taxa diferenciada e isso pode variar bastante. Há até casos de bancos que oferecem dez dias de cheque especial sem cobrar juros. Ainda assim, se passar desse dia, a cobrança dos juros já vem de forma imediata.

Portanto, os especialistas e economistas sempre atentam para o uso indiscriminado do cheque especial. Afinal de contas, como a taxa de juros está entre as mais altas, atrás apenas do rotativo do cartão de crédito, pode virar uma ‘bola de neve’.

Então, até já existe uma regulamentação obrigando os bancos a avisarem o cliente toda vez que for usar o cheque especial. Caso use por um ou dois dias, o valor dos juros pode não ser tão alto.

Mas, se passar o mês inteiro no cheque especial, ou até mais tempo, a taxa de juro será muito grande. E, se não tiver fundos para cobrir o valor extra, vai ser notificado pelo banco.

Em alguns casos, os especialistas entendem que é melhor fazer um empréstimo consignado, com juros mais baixos, para quitar o cheque especial. Em resumo, esse recurso existe, é fácil de usar, mas deve ser evitado e usado apenas em momentos de extrema emergência.

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