Compra na internet sem imposto; veja como se beneficiar

As empresas que não quiserem aderir ao sistema, vão ter que pagar a mesma alíquota de importação.

Comprar na internet é algo que já se tornou bastante popular nos últimos anos, principalmente após o surgimento da chamada banda larga. Afinal de contas, com isso ficou mais fácil e rápido de comprar determinados produtos, sem a necessidade de sair de casa.

Além disso, quando se faz compra na internet, também se paga normalmente mais barato que nas lojas físicas. Até porque o custo operacional de uma loja física, com aluguel, funcionários, luz, etc, é muito maior que uma loja virtual.

Ainda assim, é possível que as compras pela internet fiquem ainda mais baratas. E isso vai acontecer por conta de uma nova medida do governo, que deverá beneficiar diversos tipos de consumidores.

Como comprar na internet com isenção de imposto

Agora, já é possível comprar na internet de forma legalizada sem pagar imposto. O que antes era algo impossível, agora se tornou totalmente viável, com as novas medidas que entraram em vigor no último dia 1º de agosto deste ano.

Desta maneira, a isenção também só vale para impostos federais e para produtos que custem até US$ 50, ou seja, cerca de R$ 250. Assim, o consumidor poderá até mesmo pagar mais barato por um determinado produto que conseguiu comprar na internet.

Contudo, também é importante lembrar que essa regra só vale para as empresas que fizerem uma parceria com o governo federal, no Remessa Confome. Assim, aqueles produtos importados que muitas vezes levam mais de 20 dias para chegar ao consumidor final, agora também poderão chegar um pouco mais rápido.

E as empresas que não quiserem aderir ao sistema, vão ter que pagar a mesma alíquota de importação que já pagam para produtos que custam mais de US$ 50. Nesse caso, é um imposte que custa 60% do valor do produto final.

Mas, isso para produtos que custem entre US$ 50 e US$ 3.000, ou seja, até cerca de R$ 15 mil.

ICMS será cobrado

No entanto, é importante também lembrar que todas as empresas participantes do programa, que venderem produtos para pessoas físicas, passam agora a pagar 17% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) pelos estados.

Antes, a isenção existia apenas para alguns casos, de pessoas físicas. Mas, muitas empresas se aproveitavam disso para conseguir uma brecha na hora da compra na internet. Assim, com a nova regulamentação, o poder público vai poder arrecadar mais e ainda vai permitir preços menores dos produtos para o consumidor final.

Saiba também: Bolsa família de agosto. Acompanhe o calendário. 

Keila Andrade

Jornalista especializada em textos em SEO.