Dinheiro esquecido: será que ainda dá tempo de receber? Confira

Muitas pessoas já ouviram falar do chamado ‘dinheiro esquecido’, que na prática são valores que ficaram no Banco Central nos últimos anos. Normalmente, são valores de cadernetas de poupanças, fundos de investimentos, seguros e até mesmo consórcios em que as pessoas não retiraram.

Muitas vezes, as pessoas sequer sabiam que tinham esse direito a receber alguma coisa. No total, existem mais de R$ 7 bilhões armazenados no Banco Central atualmente, referentes ao dinheiro esquecido.

Assim, em 2021, o Banco Central e o Governo Federal criaram o SVR (Sistema de Valores a Receber). Inicialmente, o processo era temporário, mas fez um certo sucesso e, depois, houve uma ampliação, permitindo que mais pessoas conseguissem sacar os valores.

Dinheiro esquecido em 2023: ainda dá tempo de sacar

Atualmente, o sistema está funcionando de forma mais definitiva. Ou seja, não há um prazo previsto para terminar e, assim, quem ainda quiser saber se tem valores a receber do dinheiro esquecido, ainda pode ir atrás.

Na maioria dos casos, as pessoas que têm direito a receber alguma coisa não possuem grandes valores. Inclusive, em muitos casos, há relatos de pessoas que têm 1 centavo para receber.

Assim, podem fazer isso até de forma simples. Basta entrar no site do SVR, que o Governo Federal e o Banco Central criaram, olhar o número do CPF (Cadastro de Pessoa Física) e consultar se tem algum direito.

Então, quem tem algum valor para receber, poderá fazer de forma muito simples, através do PIX, tendo acesso ao dinheiro até mesmo de forma quase imediata.

Além disso, também poderá usar seu CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). Então, também poderá ter algo a receber e ainda poderá sacar em 2023.

De acordo com dados oficiais do Banco Central, mais de R$ 4,4 bilhões já foram devolvidos por parte do Governo Federal. Desta maneira, quase metade do valor inicial já sair.

Por que muitos não sacaram?

Primeiramente, muita gente sequer sabe que existe essa possibilidade de sacar um determinado valor. Além disso, há também os casos de pessoas que têm esses valores pequenos e nem vão atrás.

Contudo, o que tem sido o caso da maioria é o dinheiro esquecido de familiares já falecidos. Por exemplo, há filhos que podem pegar o dinheiro do pais, mas muitas vezes os valores também são pequenos, de até R$ 10.

E, neste caso, não pode apenas transferir via pix, já que precisa pegar o dinheiro esquecido diretamente no banco. Assim, acaba muitas vezes nem compensando sacar o valor.

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