O FGTS é um depósito mensal feito pelo empregador em nome do trabalhador em uma conta vinculada na Caixa Econômica Federal. O valor depositado corresponde a 8% do salário bruto do empregado e deve ser depositado até o dia 7 de cada mês.

O dinheiro depositado na conta vinculada do FGTS é corrigido monetariamente e rende juros anuais de 3% ao ano. No entanto, o valor depositado não pode ser sacado a qualquer momento, somente em algumas situações específicas.

Quando é possível sacar o FGTS?

Existem algumas situações em que o trabalhador pode sacar o valor depositado em sua conta vinculada do FGTS. As principais são:

• Demissão sem justa causa: o trabalhador pode sacar todo o valor depositado em sua conta vinculada do FGTS quando é demitido sem justa causa.
• Rescisão por acordo: desde 2017, é possível fazer um acordo com o empregador para encerrar o contrato de trabalho, com direito a saque de até 80% do FGTS.
• Aposentadoria: o trabalhador que se aposenta pode sacar todo o valor depositado em sua conta vinculada do FGTS.
• Doença grave: o trabalhador ou um dependente que tenha doença grave pode sacar o FGTS para custear o tratamento.
• Compra da casa própria: o trabalhador pode usar o FGTS para dar entrada em um imóvel ou para pagar parte das prestações de um financiamento imobiliário.

Além dessas situações, existem outras em que o trabalhador pode sacar o FGTS, como em caso de desastres naturais, morte do titular da conta e conta inativa.