Petrobras muda a presidência – General vai assumir posto
Já tinha mencionado aqui ontem, sexta-feira, 19, que as ações da Petrobras haviam diminuído depois de uma declaração do presidente, Jair Bolsonaro e agora a Petrobras muda a presidência.
O governo decidiu indicar o general Joaquim Silva e Luna para substituir Roberto Castello Branco.
A grande preocupação aqui é saber se o general vai atuar também de maneira transparente que se exige de uma estatal do porte da Petrobras.
Decisões do presidente levam a economia a agonia
As decisões do presidente Bolsonaro, sem nenhum tipo de aval ou informações levadas pela equipe econômica de Paulo Guedes, não vem ajudando o país na condução em meio à crise.
Entretanto, o presidente já mostrou que irá seguir tomando decisões que acredita ser correta independentemente das reações que elas podem vir a causar.
Com a economia, como o presidente se mostrava interessado, parece que não mais, já que ele aficou recentemente que o “mercado não tem coração”, pois, só visa somente o lucro.
Joaquim será o primeiro militar a assumir a Petrobras desde 1989, quando o oficial da Marinha, Orlando Galvão Filho deixou o seu cargo.
Petrobras perdeu R$ 28,2 bilhões em menos de 24 horas
Se ontem tudo parecia ruim, hoje, as coisas ficaram ainda piores.
A maior estatal do Brasil perdeu cerca de R$ 28,2 bilhões em valor de mercado. Não podemos negar que as declarações do presidente colaboraram para a queda das ações.
O que foi dito na quinta-feira pelo presidente desdenhou todo o mercado financeiro. Minutos antes de dizer que trocaria o presidente da Petrobras, ele fez um anúncio em uma postagem no Facebook. Até esse momento não temos nenhuma palavra oficial do Palácio do Planalto.
Petrobras muda a presidência – A onde está o Guedes?
Enquanto a Petrobras perdia poder de compra e o presidente falava por ele e por todo, o silêncio foi percebido no decorrer do dia no Ministério da Economia.
Paulo Guedes é o padrinho de Castello Branco na Petrobras, mas ele, nada falou.
Ele também ficou observando o mercado derreter as ações da estatal sem dar nenhum tipo de explicação de como seriam feitas compensações para lidar com a situação e reduzir os impostos.
Além disso, mais de 24 horas depois do anúncio de Bolsonaro de zerar o imposto federal do Diesel, nem mesmo o Posto-Ipiranga falou algo.
O que os caminhoneiros estão achando disso tudo?
A irritação do presidente ganhou também um novo pano de fundo que é o receio de perder de maneira definitiva o apoio de uma categoria importante e que está ligada diretamente no seu projeto de reeleição, os caminhoneiros.
Chorão, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) deu a seguinte declaração: “Onde está a palavra do Governo Federal que na pessoa do Presidente da República sinalizou a diminuição dos impostos federais dos combustíveis e vamos para o quarto aumento consecutivo em menos de trinta dias se mantendo inerte e nada fez de concreto até o presente momento?”
A cobrança aconteceu minutos antes da live do presidente, onde Bolsonaro disse que estava disposto a zerar, por dois meses, o imposto federal sobre o Diesel para ajudar.