Por que investir em carteiras recomendadas durante os períodos eleitorais?
Nesse ano de 2022 os desafios serão grandes para os investidores graças a alta da inflação e também por causa das eleições. Por isso, investir em carteiras recomendadas é uma opção.
Por causa desse estresse existe uma alta procura pelas aplicações recomendadas que podem ajudar a escapar desse cenário de instabilidade.
Alguns especialistas em investimentos explicam que nos últimos anos houve um grande crescimento no número de investimentos na B3, e por consequência a procura por carteiras recomendadas.
O Brasil atingiu a marca de 5 milhões contas abertas nas corretoras, seguindo um levantamento recente da bolsa de valores do Brasil. Além disso, a B3 teve um aumento de 1,5 milhão de investidores no mercado de capitais.
A iHUB é exemplo desse cenário, pois ele chegou ao valor de R$1 bilhão sob a custódia, e registrou crescimento na procura por carteiras recomendadas em mais de 500% no último ano.
Mas, afinal, o que são carteiras recomendadas?
Carteiras recomendadas é uma quantidade definida de ações, normalmente de cinco até dez papéis, no qual um analista especializado vai definir levando em base os critérios já preestabelecidos, que são: um bom desempenho em prazo determinado ou em um cenário político e econômico, por exemplo.
Sempre é feita uma diversificação boa, de maneira a não concentrar muito em pouca quantidade de ações. “Essas carteiras recomendadas indicam algumas aplicações para quem investe, além de responder alguns questionamentos frequentes, como: onde e quando vender e investir”.
A grande vantagem das carteiras recomendadas é que elas sempre são recalibradas ao longo do tempo, quase que de maneira automática. Deste modo, o investidor consegue se manter atualizado sobre as recomendações e estar mais protegido das eventuais instabilidades.
Elas também são sempre pensadas de maneira a dar uma boa relação de risco com o seu retorno, com as empresas de variados segmentos e momentos no mercado.
E em períodos de eleições, as carteiras recomendadas ainda são boas alternativas?
As carteiras recomendadas costumam entrar em ano de eleição com uma abordagem mais defensiva e com ativos dolarizados, ou que não acabem sofrendo tanto os solavancos que existem nas instabilidades internas.
Caso o analista note alguma oportunidade de ativo que foi penalizado em excesso, graças ao período conturbado, também pode aproveitar isso e adicionar a carteiras para obter retorno mais robusto ao longo prazo.
Para resumir, as carteiras recomendadas funcionam como uma espécie de apoio para os investidores, pois são necessárias somente uma vez e as trocas por mês são automáticas. Também retira do investidor a necessidade de ter que acompanhar o mercado diariamente, uma vez que isso é feito pelo analista profissional.
Investir apenas em carteiras recomendadas é mais que suficiente?
Toda carteira de investimentos precisa conter uma gama maior de ativos, para assim diversificar e diluir seus riscos. As carteiras recomendadas são as ações, que naturalmente são ativos de grande risco.
Por isso, o certo é que fique restrita a parcela da carteira total destinada para essa classe, entre 5% e 25%, que costumam ser o peso para os investidores mais arrojados.
Aliás, o maior erro é a falta de diversidade, pois na maioria das vezes os investidores buscam aquele investimento que vai render um grande retorno ao curto prazo, e acabam concentrando todo o dinheiro em uma única aplicação.
Pode ocorrer também do investidor aplicar tudo em investimento com baixo rendimento e muito líquido, e acaba não aproveitando as chances que aparecem. Isso é algo para se atentar.