Crédito rotativo vai acabar? O que precisa saber sobre o assunto

Nos últimos dias, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, começou a trabalhar para encontrar uma alternativa

O crédito rotativo é uma opção que o consumidor tem quando não consegue quitar a fatura do cartão de crédito no prazo. Neste caso, tem a opção de pagar o chamado mínimo da fatura, o que no caso tem um juro muito alto.

Desse modo, quando não se consegue quitar essa fatura, o gasto e o custo do determinado produto fica mais caro. Inclusive, os juros do crédito rotativo costumam ser os mais altos do mercado e, em nenhum momento, são vantajosos para os consumidores de um modo geral.

Desta maneira, já existe uma movimentação por parte do governo e do Banco Central para acabar com essa modalidade. Isso tudo justamente por conta do impacto financeiro pesado que existe para o cidadão.

Solução para o crédito rotativo

Por exemplo, no mês de junho, o valor do crédito rotativo chegou a 196,1% ao ano, ou seja, muito acima da inflação e de outros financiamentos e empréstimos.

Então, nos últimos dias, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, começou a trabalhar para encontrar uma alternativa. Por exemplo, uma das ideias é encontrar um crédito, com empréstimo, com juros de 9% ao mês.

Embora ainda seja um valor alto, já é bem menor que o crédito rotativo do cartão de crédito. Ainda mais para as famílias que possuem dificuldades em manter o controle dos gastos.

Inclusive, para essas pessoas, o ideal mesmo é nem ter cartão de crédito. Até porque essa modalidade de pagamento é voltada para facilitar algumas situações. Por exemplo, quem tem condições de pagar à vista a fatura do cartão, este pode ser vantajoso.

Afinal de contas, poderá deixar o dinheiro rendendo na poupança ou em outro fundo de investimento, e pagar à vista no mês seguinte, dentro da data, sem precisar entrar no crédito rotativo.

Outro alerta feito pelo presidente do Banco Central é sobre o longo parcelamento que se faz com o cartão de crédito, em parcelas sem juros. Embora seja algo bom para o consumidor, acaba gerando também um custo para quem oferece aquele crédito.

E o ganho acaba sendo justamente com o crédito rotativo, que fica com esses juros dos mais altos. Assim, nos próximos meses, o governo poderá surgir com novidades nessa modalidade de pagamento.

Por enquanto, não há mudanças na prática para os consumidores. Contudo, isso poderá mudar mais para frente. No momento, o ideal mesmo é usar o cartão de crédito com parcimônia, evitando o crédito rotativo.

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Keila Andrade

Jornalista especializada em textos em SEO.