Economia em baixa – Brasil já passou pelo melhor momento em 2021

Assim como aconteceu em março de 2020, o mês em 2021 será provavelmente a virada da economia em baixa.

O fato é diretamente influenciado pela piora da pandemia e as condições financeiras do país.

Os números oficiais apresentadas pelo Banco Central mostraram que a economia conseguiu rodar acima do que foi esperado em janeiro e o mesmo deve acontecer em fevereiro.

Entretanto, não existe muito mais o que comemorar daqui para a frente e o país deve começar levar a sua economia para baixo.

A melhora da econômica de maneira inesperada

O IBC-br – Índice de Atividade Econômica do Banco Central acabou subindo para 1,04% em janeiro, segundo o que foi divulgado ontem à tarde.

Esse resultado foi bem acima da média colhida de 0,5%.

Além disso, essa foi a primeira vez que o IBC-Br superou o seu nível pré-covid, que aconteceu no mês de fevereiro de 2020 e ficou em 0,2%.

O que justifica esse aumento é que mesmo que muitos segmentos tenham terminado o ano em negativo, outros cresceram a ponto de compensar.

Já a situação de março de 2021 será bem mais complexa.

Além disso, o que se viu foi uma piora significativa da pandemia, o que acabou causando medidas de restrições mais severas com uma percepção de gravidade maior por parte da população.

Se somarmos essas condições ao cenário financeiro, ela será ainda mais apertada com aceleração da inflação, desvalorização cambial e uma curva de juros maiores.

Com reunião do Copom marcada dólar começa a subir

Ontem a tarde o mercado brasileiro voltou a passar por momentos de tensão, depois de ver o dólar subir.

Um dos motivos para isso foi a distribuição de dividendos da Vale e a preocupação com o rumo da taxa Selic.

Ao final do dia, o dólar já estava sendo negociado em R$ 5,6391 em alta de 1,4%.

Além disso, o real foi a moeda de pior desempenho, o peso mexicano e a lira turca, conseguiram fechar o pregão em alta contra o dólar.

Diante de tantas divergências de opiniões dos economistas, os investidores estão temendo uma reação negativa do câmbio.

Alguns economistas, inclusive, podem acabar alcançando rapidamente os R$ 6 dependendo do resultado da reunião do Copom.

Economia em baixa – Banco Central insiste nas intervenções do mercado

O Banco Central voltou, ontem a tarde a fazer intervenções no mercado de câmbio, realimentando assim maiores desconfianças de economistas.

A ideia transmitida aos economistas é que o BC está buscando um real menos desvalorizado e que consiga refletir os fundamentos econômicos do país.

Segundo o Banco, a ideia é intervir para conseguir conter a volatilidade do dólar e assim conseguir suprir o mercado em momentos de pouca liquidez.

Em pronunciamento em duas semanas, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deu a entender que existe um câmbio “justo”, que equilibraria o valor do real e as atuações da autoridade monetária é justamente encontrar esse equilíbrio.

 

Outro tema que os economistas estão de olho é a mudança no Ministério da Saúde, podendo mover o dólar para baixo dependendo que for declarado na coletiva do novo Ministro e, claro, quais são os planos para o momento difícil que o país apresenta.