Como identificar a hora certa de desembarcar de um investimento?

Especialistas recomendam, antes de tudo, considerar objetivos, avaliar mercado e quitar dívidas para decidir melhor

Qual é o melhor momento para sair de um investimento? Como faço para lidar com o medo de perder? E se a rentabilidade aumentar depois que eu vender? As perguntas que perseguem os investidores são muitas e legítimas.

Quando se pensa em deixar um investimento, a primeira ideia deve ser para onde destinar o dinheiro aplicado ou onde remunera melhor. Se isso for claro, pode ser mais fácil avaliar o momento ideal de desembarcar de uma aplicação.

Acontece que, em geral, não é uma decisão simples. Às vezes, existe até uma conexão emocional com um investimento, como, por exemplo, ações de uma empresa que é uma de suas favoritas em determinado segmento. O importante é lembrar que você investe para criar riqueza e que não deve permitir que suas emoções superem a racionalidade.

Mas passar por momentos de perdas no mercado financeiro é algo que deve ser encarado como natural, e não ser motivo de fuga imediata. Há situações em que o investidor passa alguns meses perdendo para, no longo prazo, acumular ganhos, e elas não são incomuns, principalmente, em cenários de instabilidade econômica como o que vivemos agora.

Partindo de uma análise baseada nos seus objetivos – construir ou reformar uma casa, fazer um curso no exterior, pagar a faculdade de um filho, programar uma viagem em família ou comprar um veículo –, a decisão de sair de um investimento, vender ações e ir para outro fica mais simples.

O que os analistas recomendam para uma tomada de decisão consciente é entender que o mercado é como a vida: dinâmico. As coisas mudam de rumo conforme o tempo, e a gente tem de saber se adaptar a elas. Aí, o ponto focal é muito mais o porquê da compra de um novo ativo do que a saída de um outro.

Nesse processo, estudar bem as possibilidades à sua frente é fundamental. Nada melhor do que se informar sobre novos papéis, taxas de administração e de performance, reputação dos gestores, histórico de remuneração e rating – a nota que as agências de classificação de risco de crédito atribuem ao emissor que está por trás do fundo. E só isso não basta: entender seu perfil de investidor e conhecer mais a fundo os fatores do mercado, como taxas que regulam cada investimento, crises à vista, prognósticos da economia para os próximos meses, questões políticas sensíveis e cenário internacional, é outro aspecto determinante para movimentar bem seu dinheiro no mercado financeiro.

Fórmula mágica que te diga o momento recomendado para sair de um papel, título ou investimento, não existe. Nenhuma escolha está imune à perda, mas é claro que pensar no longo prazo e deixar de lado a liquidez imediata ajuda.

Um alerta importante para se planejar bem é: antes de investir onde quer que seja, esteja em dia com as suas finanças. Não adianta ficar de olho em nenhum investimento se você tem dívidas penduradas em seu nome. Procure primeiramente quitar o que deve para depois entrar na análise da melhor aplicação para você.

Não somente os bancos abrem a chance para esses programas facilitadores no pagamento de dívidas. Diversas empresas oferecem essa oportunidade. A Claro negocia fácil e é um destes exemplos – uma alternativa mais acessível para aliviar as contas.

Poupar e investir com frequência é e sempre será o grande motor propulsor das finanças pessoais, desde que feito com consciência da sua realidade orçamentária. Essa é a única coisa certa.

Editor

Entusiasta ao marketing online, apaixonado por crédito e finanças pessoais