Energia elétrica – Brasil corre riscos de alta de preço e falta de energia
O Brasil corre o risco de em plena pandemia do coronavirus ter escassez de energia elétrica e subir a inflação.
Mesmo depois de uma década com um crescimento econômico baixo e 2020 e 2021 impacto pela pandemia, o Brasil se encontra em meio de um risco altíssimo de escassez de energia elétrica e a alta no preço.
O risco do aumento do preço da energia e a escassez foram apontadas pelo secretário, Adolfo Sachsida, da Política Econômica.
A partir disso, esse elemento pode acabar elevando a inflação e atrapalhar a recuperação da economia.
Somando a situação a outros riscos para esse ano, como a pandemia e a própria questão fiscal.
Secretário acredita que energia elétrica pode ser resolvida com privatização
Segundo o secretário a situação atual significa um problema não somente sem chuvas, mas também estrutural que precisa ser muito bem endereçado.
Assim, esse quadro acaba reforçando a importância da agenda de concessões, privatizações e aprovação de marcos legais mais eficientes.
Esse é um momento no Brasil e no Mundo que se debatem estratégias de conseguir reativar a atividade no pós-pandemia, o secretário focou na privatização.
Segundo ele é necessária uma consolidação fiscal e nas reforças pró-mercado, como faz o governo de Jair Bolsonaro nos dias de hoje.
Além disso, ele mencionou que existe um debate sobre a possibilidade de a economia se recuperar de maneira natural depois da crise, o que na verdade, não existe.
As experiências que foram apresentadas e analisadas pela Secretaria de Política Econômica (SPE) mostram que “infelizmente”, isso não vai acontecer.
Portanto, é um problema econômico e que precisa ser resolvido dentro da política econômica.
Para o secretário o país está perto de voltar ao patamar de pré-crise
A partir de gráficos apresentados pelo secretário, a consolidação fiscal ajuda a criar um ambiente propício ao investimento.
Assim, o bom momento da economia deve ser aproveitado para avançar com a agenda de reformas.
Além disso, Sachsida destacou que existem duas áreas que irão merecer atenção do governo, que são:
- Mercado de capitais;
- Medidas trabalhistas.
Entretanto, o secretário não entrou em detalhes, mas o governo estaria finalizando propostas para alterar 15 pontos nas legislações dos mercados de títulos.
Além disso, existe a elaboração do programa Bônus de Inclusão Produtiva (BIP), de capacitação de trabalhadores.
Entre as aprovações que estão sendo esperadas para este ano, é a tributária e a administrativa, além da medida provisória que irá privatizar a Eletrobras.
Ideias é trazer oito projetos de lei
O governo pretende também trazer oito projetos de lei que são:
- Alteração a forma de exploração no pré-sal de partilha para concessão;
- O marco das concessões da Parcerias Públicas-Privadas (PPPs);
- Alterar as regeras das debêntures de infraestrutura;
- Permissão de construção de ferrovias por meio de autorizações;
- Licenças ambientais;
- Regula a navegação de cabotagem;
- Legislação do câmbio.
Além disso, o secretário afirmou que esse ano será marcado pelas concessões e privatizações.
Ao todo, está previsto 117 leilões, entre eles os da Eletrobras e dos Correios, que dependem da autorização do Congresso.
Por fim, Sachsida ressaltou os efeitos da redução unilateral de 10% de tarifas de importação de 1.495 produtos.
Todas as medidas mencionadas são importantes para a agenda de produtividade e merece um destaque maior.