Como escolher um fundo de investimento para negociar?
Se você quer saber como escolher um fundo de investimento para negociar fique comigo até o final, pois, esse post foi feito para você.
Aqui irei apresentar um passo a passo bem prático para que possa se dar muito bem na sua escolha e definir um que esteja de acordo com o seu perfil.
Boa leitura!
Como escolher um fundo de investimento para negociar?
– Perfil e risco:
As cotas dos fundos, podem sofrer variações ao longo do tempo.
Sim, isso acontece em renda fixa, principalmente se você investir em papéis de crédito privado ou em títulos públicos de prazo muito longo.
Portanto, eu preciso te perguntar: Você está preparado para controlar a emoção diante de um mês de rentabilidade negativa?
Essa é uma pergunta que você precisa fazer para você mesmo quando for avaliar os fundos de renda fixa em que gostaria de investir.
A partir da sua resposta, você pode tomar uma decisão de investimento mais consciente.
– Benchmark:
Para que você consiga ter clareza sobre os objetivos dos fundos que você está analisando, é essencial que você analise o benchmark.
O Benchmark nada mais é do que o indicador usado como referência para a performance da sua carteira.
A maioria dos fundos de renda fixa adotam o CDI – Certificado de Depósito Interbancário como benchmark.
Entretanto, alguns acabam optando por indicadores que estão ligados a inflação, como o IMA-B.
Nesse caso, você acompanha o desempenho médio dos títulos públicos atrelados ao IPCA.
– Como escolher um fundo de investimento – Taxas:
Outra coisa que você precisa ficar de olho é o valor da taxa de administração cobrada pelos fundos.
Se ela for muito alta, as chances da sua rentabilidade ser corroída é grande, especialmente quando os juros caírem.
– Resgate e Liquidez:
Não esqueça de verificar no regulamento dos fundos como é que funciona os prazos de resgate das cotas.
É essencial que eles estejam especificados a partir da data de conversão, quando o cálculo do valor das cotas será realizado para o pagamento do resgate.
Além disso, não esqueça de olhar a data de pagamento, que é quando os recursos serão disponibilizados para você.
Suponhamos que o regulamento do fundo que escolheu preveja que a data da conversão aconteça em D+1.
Nesse caso, significa que o cálculo do valor das cotas utilizados como referência para realizar o pagamento será um dia útil depois da data que o resgate for pedido.
Assim, na data de conversão, as cotas podem ter um valor diferente da data do pedido de retirada do dinheiro.
Vamos a outra exemplo para ficar mais claro? Suponhamos que a data de pagamento do fundo seja em D+3.
Se isso acontecer, o deposito do dinheiro vai ser feito três dias uteis depois do pedido.
Os fundos simples ou DI acabam tendo esse prazo de pagamento menores.
Já os créditos privado, nem sempre é assim.
Como os títulos que são emitidos por empresas são mais difíceis de serem negociados, as carteiras podem precisar de tempo e o pagamento pode acontecer em:
- 10 dias;
- 30 dias;
- 90 dias.
Por fim, não deixe de verificar se o fundo tem um prazo de carência, que é o período mínimo que precisa ser cumprido para você pedir o resgate.
– Histórico e rentabilidade:
A última dica é sobre o histórico de rentabilidade.
Ainda que a rentabilidade passada não assegure o retorno do investimento no futuro, essa análise do histórico ajuda a identificar como o fundo se comporta em diversos períodos.
Realizar esse passo lhe permite se preparar para possíveis altos e baixos das cotas.
Essas informações estão sempre disponíveis nos sites da CVM e da Anbima, além de ser publicada também pelos seus administradores.
Depois desse post, espero que você tenha compreendido tudo o que precisa sobre como escolher um fundo de investimento.
Caso tenha ficado alguma dúvida sobre o tema, deixe uma mensagem no espaço dos comentários para que eu possa lhe ajudar.
Grande abraço e até o próximo post.