CRI – Certificados de Recebíveis Imobiliários – Conheça o investimento

Os Certificados de Recebíveis imobiliários ou CRI, como é mais conhecido é um dos investimentos mais comuns no mercado financeiro.

Entretanto, isso não significa que os investidores sabem onde estão entrando quando contratam ele, certo?

Assim, se você deseja saber o que é esse investimento e como você pode aplicar seu dinheiro nele, fique comigo até o final que contarei tudo o que precisa sobre o tema.

Boa leitura!

O que são os Certificados de Recebíveis imobiliários?

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários são títulos emitidos por instituições financeiras com o foco em captar recursos para transações dentro do mercado imobiliário.

Portanto, as pessoas que investem no CRI está ajudando a financiar o mercado imobiliário.

Isso acontece da seguinte maneira: Uma construtora tem um empreendimento, como um condomínio e ele consegue vender as unidades que estão sendo construídas.

Ao invés de essa empresa esperar o pagamento das parcelas de cada unidade, ele se antecipa e contrata uma securitizadora.

A securitizadora é uma empresa responsável por transformar a dívida em títulos de crédito, onde os investidores aplicam seus dinheiro.

Assim, a construtora vai conseguir receber o dinheiro para construir o condomínio sempre precisar esperar pelas parcelas.

Nesse caso, você, investidor, recebe em troca desse investimento uma rentabilidade pelo valor investido em um determinado período, seja ele no vencimento do título ou periodicamente.

Quais são as principais características do CRI?

Entre as características principais do CRI está:

  • Ele é uma renda fixa;
  • Não existe um valor mínimo para aplicar, entretanto, a grande maioria dos investidos partem de R$ 1 mil, podendo chegar até R$ 20 mil.
  • Você não paga nenhum Imposto de Renda por aplicar aqui;
  • A remuneração recebida pode ser pré-fixada ou pós-fixada.

Rentabilidade do investimento

– Investimento Prefixado:

A remuneração dos CRI acontece da mesma maneira que acontece com a renda fixa, onde ela é totalmente previsível.

Assim, quando você comprar um título, você já vai saber como será calculada a sua rentabilidade.

Na maioria das vezes, esses papeis pagam uma taxa prefixada, que é conhecida no ato da compra, incluído a variação de um índice de preços e a inflação.

Os investimentos prefixados são mais interessantes quando o país se encontra em cenários de juros em queda, já que com o tempo eles se valorizam.

Nesse caso, se você quiser vender antes de vencê-los você obtém uma renda.

– Investimento Pós-fixado:

A remuneração do CRI também pode ser prefixado sem nenhuma correção da inflação, ou seja, ser pós-ficado.

Nesse caso, os juros podem ser pagos de maneira periódica ou somente quando acontecer o vencimento.

Além disso, pode acontecer amortização periódica, ou seja, a devolução do principal investido aos poucos, junto com os juros do investimento.

Vale lembrar que as condições e termos de cada título, como prazos, amortizações e taxas irão varia de emissão para emissão.

Como mencionei anteriormente, os rendimentos são isentos de imposto de renda e de IOF para as pessoas físicas.

Aqui também não tem outras taxas envolvidas, como a taxa de administração.

Quais são os prazos e a liquidez do CRI?

Esse investimento não é interessante para os investidores que planejam obter um retorno no curto prazo, pois, os títulos vendidos aqui focam no longo prazo.

Assim, esse título pode variar de 2 até 10 anos, com algumas opções que podem chegar até 15 anos.

Além disso, esse título não permite um resgate antecipado lucrativo.

Ou seja, se você deseja receber o que foi prometido inicialmente, não pode fazer essa mudança.

Isso significa que você pode pedir o dinheiro de maneira antecipada, mas existe um grande risco de que o retorno que você esperava inicialmente não ocorra dentro do mercado secundário.

Tributação para aplicar no CRI

Como mencionei anteriormente o CRI não tem Imposto de Renda para as pessoas físicas, entretanto, para a pessoa jurídica sim.

A tributação segue a tabela disponibilizada pela IR para a maior parte dos investimentos de renda fixa:

  • 22,5% para aplicações que duraram até 180 dias;
  • 20% para aplicações que duraram entre 181 até 360 dias;
  • 17,5% para aplicações que duraram entre 361 até 720 dias;
  • 15% para aplicações que passem dos 720 dias de aplicação.

 

Taynara

Formada em Psicologia pela Universidade Paulista, sou coordenadora há 5 anos do projeto de produção de conteúdo do Marketing Team. Além disso, atuo no mercado financeiro em ações na Bolsa de Valores e investimentos esportivos há 3 anos. Através dessa página tento passar o máximo de conhecimento obtido sobre os temas há vocês.