Valores a receber têm mais de 7 bilhões encalhados; veja se tem direito
Atualmente, o SVR está reaberto em seu site oficial desde março.
O sistema financeiro brasileiro disponibilizou, desde 2021, mais de R$ 11 bilhões em valores esquecidos nos bancos de todo o país. O SVR (Sistema de Valores a Receber), os chamados ‘valores esquecidos’, buscam destinar os valores às pessoas de origem e direito.
Entretanto, de acordo com os dados divulgados pelo Banco Central, ainda existem mais de R$ 7 bilhões à espera de seus donos. Desta maneira, apenas cerca de R$ 4 bilhões foram já sacados pelos donos nos valores a receber.
Entre outras coisas, muita gente ainda não sabe que existem esses valores e, os que sabem, não conseguiram ou não tentar procurar o dinheiro no Banco Central.
Valores a Receber valem para pessoas físicas e jurídicas
Inclusive, um dado importante é que tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem ter esses valores a receber do Banco Central. Mas, o que também faz com que muita gente não vá buscar é o valor.
Isso porque, segundo o próprio Banco Central, 63% desses valores são de até R$ 10. No caso, muitas vezes acontece de o valor a receber ser referente a um familiar já falecido e que precisa ir ao banco para fazer saque.
Então, pela burocracia e pelo gasto que muitas vezes vai ter com condução, nem vale ir buscar. E há casos também de valores a receber que são de incríveis R$ 0,01 centavo.
Muitas vezes, os valores a receber se referem a antigos consórcios e também a antigas aplicações financeiras que, literalmente, ficaram esquecidas. E essas pessoas acabaram nem sabendo que tinham aqueles valores.
Atualmente, o SVR está reaberto em seu site oficial desde março. Após ficar alguns meses fechado para consulta, passou por algumas melhorias técnicas, que vão ajudar esses cidadãos a terem mais informações sobre o dinheiro.
Cadastro
No caso, para ter acesso aos valores a receber, os cidadãos devem digitar o número do CPF (Cadastro de Pessoa Física). Além disso, é obrigatório antes fazer o cadastro no próprio site, para ter acesso às informações.
Até por conta disso, muitos acabam desistindo e o dinheiro fica lá parado no Banco Central. E, com a reabertura do sistema de valores a receber no primeiro semestre, as pessoas podem continuar a procurar pelo serviço.
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